Exatamente 15 dias após o assassinato do sargento da Polícia Militar Magno Colatti, 47 anos, em Cariacica, a PM divulgou fotos e nomes dos cinco suspeitos de envolvimento no crime.
Além de Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido como Pitchula, apontado como autor dos disparos que mataram o policial, a PM também procura por Guilherme Augusto Rodrigues Gomes Ribeiro, Wendel Marques dos Santos e Edson Lucas Collaça de Souza.
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Um quinto suspeito, Iranilto de Sousa de Freitas, foi preso no último dia 12. Ele é apontado como uma das principais lideranças da facção criminosa Família Capixaba.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, informou que as buscas pelos suspeitos tiveram início no dia 4 de julho, data do assassinato. A PM teria recebido, inclusive, informações de que Pitchula estaria no Rio de Janeiro.
“No dia do homicídio, nós começamos a fazer várias diligências naquela região, inclusive em dependências de familiares, pessoas ligadas a esse criminoso. No outro dia, logo cedo, o juiz de plantão decretou a prisão preventiva do Pitchula. Nós tivemos esse fato de que ele poderia ter ido para o estado do Rio de Janeiro, porque ele pertence à Família Capixaba, que tem ligação com o Terceiro Comando Puro do Rio de Janeiro”, disse o comandante.
Ainda segundo Caus, a busca pelos suspeitos conta com apoio da Polícia Civil e do serviço de Inteligência da PM.
“Posteriormente, a Polícia Civil conseguiu mais quatro mandados de prisão de indivíduos que teriam participado de alguma forma desse homicídio. Um deles, que é uma grande liderança da Família Capixaba, que é o Iranilto, já foi preso e os outros estamos procurando com a nossa Inteligência apoiados pela Polícia Civil”, afirmou.
Relembre o caso
O sargento Magno Colatti era lotado no 6º Batalhão da Serra e, no último dia 4, havia ido ao bairro Mucuri para visitar familiares e fazer a limpeza de um lote.
Ele foi morto a tiros e há duas versões para o caso: a primeira é a de que ele teria sido reconhecido como policial por traficantes de moto. Já na segunda, o policial teria entrado em uma discussão com traficantes em um posto de gasolina e alvejado.
Segundo a Associação das Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Espírito Santo (Aspra), ele foi atingido na virilha, abdômen, costela, mamilo esquerdo e duas vezes nas costas.
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*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record