Por orientação da defesa, os 11 policiais militares envolvidos, direta ou indiretamente, na morte da menina Ágatha Félix, se recusaram a participar da reconstituição do momento da morte da menor, realizada na noite desta terça-feira (1º), no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A mãe de Ágattha, Vanessa Sales, também não compareceu, pois não estava passando bem.
O diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo, disse que a reconstituição poderá revelar se havia troca de tiros no momento da morte de Ágatha, conforme sustentam os policiais militares, ou não, conforme relatos de testemunhas.
“Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Nós queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que nós podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não”, disse o delegado, momentos antes de iniciar a reconstituição.
A kombi que transportava a menina e sua mãe, além de outros passageiros, foi levada ao local. Para garantir a segurança do local durante a perícia, foi mobilizado um contingente de 70 policiais civis e três carros blindados, conhecidos como caveirões.