Polícia

PMs suspeitos de liderar greve no Espírito Santo são soltos

Os quatro policiais estavam presos desde março deste ano no Quartel do Comando Geral (QCG) do Estado. Eles são suspeitos de liderar e incentivar o movimento grevista no Espírito Santo

A greve geral durou 21 dias  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Quatro policiais militares suspeitos de liderar a greve em fevereiro no Espírito Santo foram soltos, por determinação da Justiça, durante o fim de semana.  

Foram soltos, o sargento Aurélio Robson Fonseca Nascimento, que teve a prisão revogada, o soldado Leonardo Fernando Nascimento, que está em liberdade provisória, o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti, que passou para prisão domiciliar e o capitão Evandro Guimarães Rocha, que está em liberdade. 

Os quatro estavam presos desde março no Quartel do Comando Geral (QCG). Eles são suspeitos de liderar e incentivar o movimento grevista dos policiais militares no Estado. 

No Congresso, a chamada ‘Bancada da Bala’ já aprovou, na Comissão Especial de Segurança Pública da Câmara, o texto que anistia todos os policiais militares por conta da paralisação. O texto pode ir a votação no plenário da Câmara. 

A greve dos policiais durou 21 dias. Nas três semanas em que não houve policiamento nas ruas, cerca de 200 mortes foram registradas.

Forças Armadas e Força Nacional 

As Forças Armadas e a Força Nacional atuaram no Estado. Cerca de 3.450 homens realizaram ações de patrulhamento, postos de bloqueio e outros demais serviços pontuais em resposta à necessidade da segurança pública.

A chegada dos homens ao Espírito Santo ocorreu após as entradas e saídas dos batalhões da Polícia Militar serem bloqueadas pelos familiares dos militares, que impediam a saída de viaturas e dos PMs para a realização do policiamento nas ruas. As exigências dos manifestantes eram reajuste salarial para os militares, pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno.

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