Após ter acesso às imagens das câmeras de segurança do prédio onde a modelo capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, morreu, a polícia concluiu que ela se jogou do apartamento. A modelo morava no local junto com o namorado, o músico Rodolfo Rocha, de 31 anos.
A capixaba morreu na tarde do dia 22 de fevereiro, no Rio de Janeiro, após cair da varanda do apartamento. A dúvida era se ela havia caído ou tinha sido jogada do 21º andar. O delegado que investiga o caso informou que nas imagens é possível ver o namorado na área de lazer, fumando e falando ao celular no momento em que o corpo da modelo atingiu o chão.
Em entrevista ao Domingo Espetacular da Rede Record, uma das irmãs de Lucilene disse que não acredita que a modelo tenha cometido suicídio. Ela também reclama que nunca viu as imagens das câmeras de segurança. “Não tem como. Minha irmã morria de medo de altura. Eu não pude ver o que estava nas imagens, pois estava sem advogado”, afirmou Jacqueline da Silva.
A justificativa da polícia é que as imagens estão com a perícia técnica e não podem ser mostradas. A irmã da modelo afirmou que desconfia do namorado da vítima, já que, segundo ela, dois dias antes de morrer Lucilene teria sido agredida. A capixaba ainda chegou a procurar a polícia e registrou um boletim de ocorrência.
A família também encontrou no celular da modelo fotos dela com hematomas e machucados no corpo e rosto. “Eu não estou afirmando, mas pode ter sido ele. Ele não foi capaz de bater na minha irmã? Quem bate para sangrar pode bater para matar”, destacou Jacqueline.
Namorado quebra silêncio
O namorado da modelo e fotógrafa Lucilene Miranda, de 33 anos, falou pela primeira vez à imprensa sobre a morte da capixaba. O músico Rodolfo Rocha disse que a jovem estava passando por um momento de depressão e que pensava em se suicidar. O namorado diz que é inocente e aceita as desconfianças da família de Jucilene. “Eu entendo o lado deles. É uma coisa muito difícil de aceitar. Eu que estava aqui, sei tudo o que estava acontecendo”, disse Rodolfo.
Chorando, ele lembrou da namorada. “Ela sempre foi uma pessoa muito amorosa, sempre muito alegre. Ela sentia muita falta desse amor familiar, e eu sempre falava com ela para a gente construir a nossa família, e que a partir desse momento eu e ela éramos nossa família. Ainda é muito difícil ficar aqui no apartamento. As coisas dela estão todas aqui”, diz.