Um jovem de 25 anos foi preso com 250 kg de maconha, armas de fogo e carregadores em uma casa no bairro Morada de Campo Grande, em Cariacica. De acordo com a polícia, ele é suspeito de organizar ataques pela disputa do tráfico de drogas na região.
São centenas de tabletes de maconha que juntos somam 250 quilos. Segundo informações da polícia, todo o entorpecente estava em uma casa.
Além da droga, os policiais encontraram quatro pistolas, que eles acreditam ser de outros países, munições e carregadores. Um jovem de 25 anos foi preso na casa em que o material estava.
“Foi um trabalho muito importante, um golpe firme no crime organizado e com isso a gente consegue diminuir o índice de homicídio, algo que nós tanto lutamos no Espírito Santo”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
O rapaz detido, de acordo com a polícia, teria confessado que é o dono das armas, dos carregadores e de toda a droga. Investigações apontam que ele é um dos organizadores de ataques a gangues rivais que disputam o tráfico de drogas.
“Esse indivíduo estava em uma casa, cercada por câmeras, ele conseguiu monitorar inclusive a ação dos policiais. Foi nesse momento que outro indivíduo fugiu, mas já está identificado, as equipes já estão na rua para fazer a prisão. Esse ataque estava sendo programado para o bairro Porto Novo, no Morro do Quiabo, uma facção rival. Essas pessoas fizeram um planejamento, tem anotações, o serviço de inteligência já arrecadou materiais que comprovam essa tentativa de ataque”, explicou o delegado Tarcísio Otoni.
Ainda de acordo com a polícia, parte do material apreendido estava em outra casa ano bairro Santa Bárbara, também em Cariacica. Agora, a polícia segue na busca por outros homens que fazem parte da mesma associação criminosa que o jovem detido.
Os policiais também querem saber como as armas de fogo apreendidas chegaram ao Brasil e vieram parar no Espírito Santo.
Armas de outros países
“São quatro pistolas apreendidas, uma de origem israelense, uma de origem croata e uma de origem turca. São armas que não são fabricadas no Brasil, entram pelas nossas fronteiras e agora nós fazemos um trabalho integrado com a nossa delegacia de armas, a Desarme para fazer a identificação do caminho e da rota que essas armas entram no Estado”, apontou Tarcísio.
Carregador “goiabada”
Sobre os carregadores de armas, o delegado Tarcísio disse que eles possuem alto poder de destruição.
“Foi a primeira apreensão que nós fizemos de um carregador de alto poder de fogo, chamado de carregador cilíndrico, vulgarmente conhecido como goiabada devido ao formato, com capacidade para 50 munições. É uma amostra de que esses indivíduos estavam realmente preparados para promover ataques nas facções rivais”, afirmou.
* Com informações da repórter Milena Martins, da TV Vitória/Record TV.