A Polícia Civil concluiu que o professor universitário capixaba Diogo Viola de Nadai, de 40 anos, foi o mandante da morte da companheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos. A vítima, que estava grávida de oito meses, foi morta a tiros na porta de casa, em Campos dos Goytacazes, no Norte do Rio de Janeiro.
O crime foi registrado no dia 2 de março. Na data, a mulher passou por um parto de emergência e morreu pouco tempo depois. O bebê que ela estava esperando também não resistiu e morreu horas após o nascimento.
De acordo com as investigações, que estão encerradas, o motivo do assassinato foi o fato de Diego não desejar assumir a gravidez de Letycia e encerrar o casamento com a esposa. Ele era casado legalmente com outra mulher, mas, segundo a polícia, ele mantinha um relacionamento estável com a vítima.
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Segundo a delegada Natália Patrão, durante as investigações, a Polícia Civil estranhou a conduta do assassino, que não expressou sentimentos.
“Ele mesmo, na posição de pai e companheiro, não tinha tristeza ou manifestações comuns de uma pessoa que está passando por aquela situação”, descreveu.
Ainda de acordo com a delegada, o crime foi planejado cerca de 15 dias antes do ocorrido. “Depoimentos e quebra de sigilo telefônico mostraram que o criminoso fez pesquisas na internet com o assunto ‘morte'”, detalha Natália Paixão.
O crime foi planejado
Segundo as investigações, o contato com o intermediário do crime aconteceu durante o período do Carnaval. “Durante as ações, ele chegou a mandar imagens do carro que a vítima dirigia e fotos do crachá de trabalho da Letycia”, descreve a delegada.
Durante a semana do crime, o professor universitário teve uma semana bem diferente no trabalho com mudanças de horário na grade da instituição. Além disso, no dia do crime, ele pegou um empréstimo de R$ 30 mil, entretanto, segundo a Polícia Civil, os envolvidos receberam o valor R$ 5 mil pela execução.
De acordo com a delegada, Diogo é considerado o mandante do crime; Dayson dos Santos, o executor; e Fabiano Conceição, o piloto da moto usada no homicídio, são efetivamente acusados pela prática do homicídio triplamente qualificado por motivo torpe. Isso ocorre, pois a vítima teve o elemento surpresa, que tornou impossível a defesa.
Ainda segundo a polícia, Gabriel Machado, que também está preso, teria sido contratado por Diogo para intermediar o assassinato.
Segundo a mãe de Letycia, Cinthia Peixoto, para a família, que acompanhou de perto todo o fica o pedido de justiça. “A gente pede que ele fique preso, que a Justiça entenda o que foi feito que foi uma coisa muito monstruosa. Nem em um animal você faz isso, quem dirá em duas vitimas”, disse.
A defesa de Diogo Viola de Nadai não foi localizada pela reportagem da Record TV.
*Com informações da repórter Dorlany Del’espoti da Record TV
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