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Polícia fecha cassino clandestino na Praia do Canto, em Vitória

Segundo o delegado responsável pela operação, local era frequentado por apostadores de classe média alta

Polícia fecha cassino clandestino na Praia do Canto, em Vitória

A polícia fechou, na tarde desta quinta-feira (05), um cassino clandestino que funcionava em uma área nobre de Vitória e atendia clientes de classe média alta. O local funcionava na Rua Madeira de Freitas, em um ponto bastante valorizado da Praia do Canto.

De acordo com o delegado Ícaro Ruginski, da Delegacia de Costumes e Diversões (Decodi), responsável pela operação, foram apreendidos no local 13 máquinas caça-níquel e cerca de R$ 2 mil, que estavam dentro das máquinas. A responsável pelo local, uma mulher de 34 anos, foi conduzida para a delegacia, onde assinou um termo circunstanciado e depois foi liberada.

Ainda segundo o delegado, as investigações da Polícia Civil foram rápidas e duraram de 10 a 15 dias. “Recebemos denúncias de familiares de apostadores, que estavam desesperados com a situação, pois a pessoa estava gastando muito dinheiro com os jogos. Começamos a investigação e hoje conseguimos encontrar o local, que foi montado especialmente para um público de classe média e classe média alta”, frisou o delegado.

Ícaro Ruginski disse ainda que o cassino funcionava no local há alguns meses e possuía boa estrutura. “No local havia câmeras, que monitoravam as pessoas que entravam e saíam. Normalmente só circulavam por lá pessoas conhecidas, clientes. O local também contava com uma cozinha para servir os apostadores”, contou.

No momento da ação, havia poucas pessoas no bingo que, segundo o delegado, tinha um movimento maior durante a noite. “Na hora em que chegamos ao local, estava lá apenas uma senhora de 80 anos e uma outra estava entrando. Mesmo com a pouca movimentação de pessoas, encontramos R$ 2 mil nas máquinas, pois trata-se de uma atividade que movimenta uma alta quantia em dinheiro”, ressaltou

Segundo o Ruginski, a responsável pelo bingo clandestino responderá em liberdade por exploração de jogo de azar, considerada uma contravenção de menor potencial. A pena máxima, para esse tipo de caso, é de até um ano de prisão.