A Polícia Militar têm desenvolvido um trabalho preventivo nas regiões do bairro Cobilândia, em Vila Velha, após inúmeros casos de insegurança relatados pelos moradores do bairro. De acordo com a polícia, o objetivo é garantir a segurança da população e evitar novos crimes.
Como muitos bairros fazem parte da grande Cobilândia, a Polícia Militar trabalha de forma dividida. As atuações envolvem ronda ostensiva, patrulhamento e a ajuda da comunidade. Em Cobilândia existe um Conselho de Segurança formado por quem vive na comunidade. De forma virtual, cada membro expõe a necessidade e o contato com a polícia é direto.
A Terceira Companhia é responsável por sete bairros, entre eles: Rio Marinho, Jardim Marilândia e Nova América. O comandante de todas essas áreas afirma que as equipes da polícia atuam de forma preventiva, realizando abordagens e montando cercos táticos.
Apesar de todo o empenho da PM, a criminalidade é recorrente no bairro e de acordo com os comerciantes e moradores da região, os assaltos e furtos acontecem com frequência.
Além dos crimes contra o patrimônio, os bairros também possuem registros de assassinatos e tentativas de homicídios. Na madrugada da última terça-feira (30), quatro pessoas foram baleadas dentro de um carro em Rio Marinho. As vítimas tinham acabado de sair de uma festa quando foram surpreendidas pelos atiradores.
Ainda de acordo com a polícia, o tráfico de drogas é outro problema. A venda de entorpecentes quase sempre envolve homens armados. Na madrugada de sexta-feira (19), policiais foram a Cobi de Cima para apurar uma denúncia anônima. Os militares contaram que flagraram os suspeitos com armas e durante a tentativa de prisão houve um confronto.
O Serviço de Inteligência da PM é fundamental para a realização do trabalho das equipes que fazem rondas nas ruas. Nos últimos dois meses, as informações repassadas pelo serviço resultaram em apreensões volumosas em Cobi de Cima.
Para o capitão William, esse tipo de integração entre polícia e comunidade é fundamental e orienta que vítimas de pequenos delitos procurem ajuda polícia.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/RecordTV