Polícia

Universitário de 25 anos é preso por suspeita de venda de droga sintética na Grande Vitória

Segundo informações da polícia, um adolescente de 17 anos também estava envolvido no crime

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Um jovem identificado como Pedro Henrique Miquilini Gomes, de 25 anos, foi preso pela operação do Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc), na terça-feira (27), em Vila Velha, por se passar por estudante universitário para vender drogas. O crime foi descoberto após uma denúncia anônima. 

Segundo informações da polícia, um adolescente de 17 anos também estava envolvido no crime. “A denúncia informava que haveria uma entrega de comprimidos de ecstasy em um supermercado da região. No local, os policiais abordaram um adolescente com 200 comprimidos e ele afirmou que estava ali a mando de outra pessoa”, explicou o titular da Denarc, delegado Diego Bermond.

Seguindo as informações do adolescente, os policiais acharam o outro suspeito no bairro Parque das Gaivotas, também em Vila Velha, onde foi apreendido mais  50 comprimidos, totalizando 250 unidades do entorpecente sintético e quatro gramas de maconha. 

De acordo com as investigações preliminares, Pedro Henrique já teve uma condenação pelo crime de tráfico de drogas pela Justiça paulista. Em depoimento, ele afirmou que veio de Mato Grosso do Sul para cursar direito e confirmou que realizava a venda dos entorpecentes, mas a equipe do Denarc constatou que o suspeito não é matriculado na instituição de ensino que ele citou. 

O suspeito foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção de menores. Pedro Henrique encaminhado ao Centro de triagem de Viana. O adolescente foi autuado por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico e reintegrado à família.

Nova droga

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Apesar de inicialmente, os policiais acreditarem que se tratava de ecstasy, a perícia da Polícia Civil constatou que se trata de outro material. A análise indicou, até o momento, que se trata de uma droga estimulante e alucinógena, que pode provocar desde irritabilidade e agitação até convulsões e taquicardia, que podem levar o usuário à morte. 

“Isso nos preocupa em razão de não sabermos ainda quais são as consequências dessa droga. Esses novos princípios ativos não são desenvolvidos da noite para o dia. Isso vem de fora, possivelmente da Europa, e o que estamos fazendo, por meio do Denarc, é prender os responsáveis e identificar as rotas para evitar que essas drogas entrem no estado”, afirmou o Delegado Geral, José Darcy Arruda.