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Polícia recupera arma roubada e suspeito é baleado durante ação em Cachoeiro

A arma pertence a uma agente penitenciária, que tinha sido assaltada em outubro deste ano. A ação foi realizada pela Polícia Civil no bairro Coramara, alvo de disputa de traficantes

A arma, roubada de uma agente penitenciária, foi localizada durante a ação da polícia no bairro Coramara Foto: ​Divulgação/PC

As investigações da morte do menino João Pedro Silvério Bernardo França, de oito anos, ocorrida no último dia 13, no bairro Coramara, em Cachoeiro, levou a polícia até a arma, roubada de uma agente penitenciária, em outubro deste ano. A arma estava em um ponto de vendas de drogas do bairro, que se tornou alvo de conflitos entre traficantes rivais.

De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), Guilherme Eugênio, um policial reagiu e um suspeito foi baleado no braço. “Durante as apurações da morte da criança, uma das testemunhas ouvidas disse que sabia onde estava escondida a arma roubada da agente. Solicitamos ao juiz de plantão, um mandado de busca e apreensão, e com o apoio da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), fomos ao local”, conta.

“Tivemos uma surpresa, pois fomos em seis policiais e no deparamos com 11 pessoas no local. Dois policiais, que cercavam a casa, perceberam quando um suspeito, de 22 anos, colocou o braço na janela e mirou em um deles. Para se defender, o policial atirou, atingido o braço do suspeito. A arma apontada, foi a pistola de calibre 40, roubada da agente”, continua Eugênio.

Durante as buscas pelo local, os policiais encontraram maconha, crack e uma quantia em dinheiro. “Temos a informação que esse suspeito baleado promove o tráfico e recebe dezenas de usuários de drogas. Ele contou que tinha recebido a arma de Saulo Louzada Lourenço, de 45 anos, preso antes pela Depatri, apontado como o autor do roubo e que estava em posse de um veículo clonado, usado no crime”, explica o delegado.

Guilherme acredita que o suspeito não está envolvido na morte de João Pedro. “Avançamos na apuração da morte da criança e o crime do Bolão, no Village da Luz. Já estão elucidados. Não creio na participação desse no crime na criança”, completa.

As 11 pessoas que estavam na residência foram encaminhadas até a Delegacia Regional de Cachoeiro para providências.