Nove pranchas de Stand Up Paddle, furtadas do Projeto Social “Viativa” em São Pedro, Vitória, foram recuperadas na última segunda-feira (09). O furto foi registrado no dia 24 de abril. A operação foi realizada pela Polícia Civil, por meio da equipe da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial.
As nove pranchas, além de outros objetos foram roubados após bandidos arrombarem o galpão onde os equipamentos eram guardados pelos responsáveis. O “Viativa” é um projeto social que dá aulas gratuitas de Stand Up Paddle para crianças carentes. Relembre o caso do roubo.
As pranchas foram encontradas em um matagal próximo a rodovia Serafim Derenzi, no bairro Grande Vitória. Segundo o delegado, o local é utilizado para armazenamento de materiais ilícitos provenientes do envolvidos no roubo das pranchas. “Acredito que as pranchas foram colocadas lá de propósito pelos suspeitos. Nós mobilizamos uma grande operação, que certamente os amedrontou”, fala do Abdala.
De acordo com Nilton, cinco suspeitos, entre menores de idade, já foram identificados. Se condenados, eles podem pegar até 12 anos de prisão pelos crimes de furto qualificado e corrupção de menor, para os maiores. O delegado acredita que o crime foi cometido devido ao fácil acesso ao local. “Eles foram atrás de dinheiro fácil, por se tratar de um patrimônio caro. Como não havia segurança no local, os criminosos se aproveitaram disso”, diz.
O valor avaliado das nove pranchas gira em torno de R$ 39 mil. O delegado informou que aguarda o Pastor Cláudio, responsável pelo projeto, para realizar a devolução legal do material recuperado.
O delegado titular da Delegacia de Segurança Patrimonial, Nilton Abdala, enfatiza o empenho da polícia por não se tratar de um crime comum. “Isso não envolve somente um patrimônio, envolve sonhos e o futuro de jovens e crianças carentes. Durante essa uma semana de investigação, nossa equipe passou até 5 horas além do expediente realizando buscas nas redondezas. Por se tratar de um projeto reconhecido, nós tivemos um apelo especial pelo caso e não medimos esforços”, revela.