Foi preso, na manhã desta terça-feira (24), o acusado de participação na morte do coordenador da Juventude Católica em Cachoeiro, Magno Fonseca Leite. O crime foi registrado em março deste ano.
Na última sexta-feira (20), Vinícius Guarniel Vargas, de 26 anos, havia sido liberado junto com outro acusado por uma falha de comunicação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), tendo a tendo a prisão preventiva decretada horas depois.
Walafis Oliveira dos Santos, de 20 anos, é considerado foragido, e a Polícia Civil pede a colaboração da população denunciando seu paradeiro pelo 181.
Em nota, a Sejus informou que os acusados foram presos temporariamente, por 30 dias, e foram soltos após o fim do prazo. Antes da liberação dos detentos do Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, a Secretaria de Estado da Justiça seguiu todos os procedimentos de praxe, com checagem no banco de dados da Polinter e no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
“Como não havia nenhum mandado de prisão expedido, foi realizado contato com o Poder Judiciário, que não informou a existência de mandados de prisão em desfavor dos detentos”, diz a nota.
A Sejus reforça que, até o momento da liberação dos detentos, não havia recebido nenhum comunicado por parte do Poder Judiciário sobre novos mandados de prisão”.
Relembre o caso
Magno Fonseca Leite morreu em 15 de março deste ano. Ele foi atingido por disparos. Ainda baleado, ele pegou a moto, mas acabou colidindo com um veículo. Foi no hospital que os médicos identificaram que ele havia sido atingido pelos tiros.
Nas investigações, a Polícia Civil descobriu que antes do acidente, Magno tinha sido abordado por Walafis Oliveira dos Santos, de 20 anos, e Vinicius Guarniel Vargas, de 26, em uma tentativa de assalto. A dupla que cometeu o crime foi presa no dia 21 de outubro.
No dia 22 de outubro, a mãe de Magno, a dona de casa Cleonice Fonseca Leite, foi até a delegacia e abraçou os acusados da morte de seu filho e os perdoou. O caso, na época, ganhou notoriedade nacional.