Polícia

Presos dois suspeitos apontados como gerentes de organização criminosa no Bairro da Penha

A polícia informou que durante a operação, o setor de inteligência recebeu informações de uma possível tentativa de resgate dos dois presos

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Dois homens foram detidos no Bairro da Penha, em Vitória, apontados como gerentes de uma organização criminosa. De acordo com a polícia, o rapaz de 18 já tem passagem por tráfico de drogas.

A Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), realizou, na última quinta-feira (27), a prisão dos suspeitos e  encontrou munições de vários calibres em uma máquina de lavar roupas. Uma sacola com drogas foi encontrada no telhado da casa, além de um pistola que estava escondida no motor de uma geladeira.

Segundo informações passadas pela polícia, todo esse material estava na casa de um homem de 31 anos apontado como gerente do tráfico de drogas no Bairro da Penha, na capital. 

“Ele ocupa uma posição na cadeia hierárquica do tráfico de grande espaço. Na casa dele tinha essa droga, a pistola e essa grande quantidade de munição”, afirmou o delegado Gabriel Monteiro. 

O que chama atenção na prisão é que ele não tem passagem pela justiça. De acordo com a polícia, ele tinha informações privilegiadas, o que facilitava a fuga.

“Ele não possui nenhuma passagem pela justiça criminal, o que demonstra um grande conhecimento da região do tráfico de drogas, já que ele é sempre avisado através dos olheiros, por isso era muito difícil realizar a prisão desse indivíduo”, disse o delegado.

Segundo o delegado Breno Andrade, já o rapaz de 18 anos, que também foi detido, tem passagem por tráfico de drogas. Na casa dele foram encontrados e apreendidos coletes à prova de balas, rádios comunicadores e frascos vazios de lança-perfume.

A polícia informou ainda que durante a operação realizada na quinta-feira, o setor de inteligência recebeu informações de uma possível tentativa de resgate dos dois presos e criminosos chegaram a tentar distrair a equipe policial. 

“Nós recebemos a informação de que criminosos efetuariam tiros de rajada próximo da equipe para desviar a atenção ou até mesmo para atingir a equipe. O fato é que nós comprovamos quando estivemos lá é que fogos de artifício foram disparados próximo da equipe de policiais”, apontou.

Com informações do repórter Waslley Leite, da TV Vitória/RecordTV