A Secretaria da Justiça (Sejus) contratou o serviço especializado de identificação biométrica digital e facial para o cadastramento e identificação dos internos do sistema prisional do Estado, que terá início em agosto.
As informações sobre a contratação do serviço de biometria facial para os presos do Estado foram divulgadas pela Sejus na última quinta-feira (18).
Segundo a pasta, todos os presos do sistema prisional capixaba passarão pelo procedimento.
Ainda de acordo com a Sejus, o serviço será implementado no padrão do Sistema de Identificação Biométrica Automatizada (ABIS), um protocolo utilizado por forças de segurança mundial e órgãos de migração.
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A Sejus ainda ressalta que a biométrica vai garantir ainda mais a integridade e a legitimidade nas informações de cadastramentos dos internos. Também vai possibilitar a incorporação das informações com outros órgãos de segurança.
O secretário de Estado da Justiça, André Garcia, destacou a importância da contratação do serviço de biometria.
“Com a contratação do serviço biométrico, vamos dar celeridade no trabalho de identificação e total reconhecimento dos internos do sistema prisional capixaba, tendo a tecnologia a serviço da segurança pública”, ressaltou.
Já o subsecretário de Estado de Planejamento e Controle da Sejus, Silvanio Magno Filho, explicou que o procedimento de cadastramento biométrico no sistema prisional vai possibilitar a automatização de todo o processo de identificação, contagem e controle dos internos do regime fechado e semiaberto.
“O procedimento de cadastramento biométrico vai automatizar o processo de identificação e contagem dos internos, principalmente os que estão no regime semiaberto, com a entrada e saída das unidades para trabalhar ou para exercer qualquer outra atividade que requer a saída das unidades prisionais”, explicou Magno Filho.
Por fim, a Sejus acrescenta que a biometria, neste caso, também vai facilitar a emissão e resgate da documentação civil básica, como o Registro Geral (RG), com a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), necessário para a inserção dos internos no processo de trabalho e educação.