Polícia

Professor é preso por agredir a esposa em Jardim Camburi

A vítima relatou que tentou se esconder no quarto do casal, com o intuito de fugir das agressões do professor

Rua do bairro Jardim Camburi
Crédito: Reprodução/ TV Vitória

Um professor, de 50 anos, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), foi detido após agredir a esposa em um apartamento localizado no bairro Jardim Camburi, em Vitória. O caso foi registrado nesta terça-feira (14). 

A vítima relatou que tentou se esconder no quarto do casal, com o intuito de fugir das agressões do marido. Entretanto, durante a ação, o homem chutou a porta do quarto, arrombou local e pegou a mulher a força.

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Em entrevista a reportagem da TV Vitória/ Record, a vítima descreveu que, estava em casa, quando o companheiro começou com uma discussão. Diante dos xingamentos, a mulher resolveu se trancar no quarto do casal. 

Durante a ação, o homem conseguiu arrombar a porta do local, pegou a mulher com violência, deixando marcas no braço da vítima.  

A mulher também informou que tentou correr para a porta de entrada do apartamento que fica perto da sala. Mas, nesse momento, foi surpreendida com mais uma agressão e tentou ligar para o número 190. 

Na delegacia, o suspeito afirmou que teria arrombado a porta do quarto porque queria proteger a esposa após a mulher ter utilizado medicamentos controlados e tentar tirar a própria vida. Ele alegou que a vítima

A Polícia Civil informou que, o suspeito foi conduzido à Delegacia Regional de Vitória e autuado em flagrante por lesão corporal e ameaça, ambos na forma da Lei Maria da Penha. 

“Após os procedimentos de praxe, o homem foi encaminhado ao sistema prisional”.

O que diz o Ifes?

Por meio de uma nota, o Instituto Federal do Espírito Santo destacou que, em casos ligados exclusivamente à vida privada dos servidores, que não envolvem denúncias sobre sua conduta em relação a outros servidores ou estudantes, as apurações e eventuais sanções aplicadas se dão na esfera policial e judicial. 

“A instituição é responsável pelas providências administrativas que sejam necessárias após o desenrolar de cada caso. No caso de existirem denúncias acerca da conduta do servidor em relação a outros servidores ou estudantes, a Corregedoria da instituição é acionada para apurar os fatos de forma imediata”. 

Além disso, o instituto afirmou que, não compactua com comportamentos violentos e tem feito um trabalho de prevenção e orientação sobre a temática junto à comunidade acadêmica.

*Com informações da repórter Marla Bermudes, da TV Vitória/ Record

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtor Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória