Três pessoas foram presas na noite da última segunda-feira (28), durante uma operação do Grupo de Apoio Operacional (GAO) da Polícia Militar, na Grande Terra Vermelha, em Vila Velha.
De acordo com a polícia, os suspeitos têm parentesco com outro homem, suspeito de liderar o tráfico, que foi detido na semana passada com mais de 200 kg da mesma droga, no bairro Ataíde, também em Vila Velha.
Os mais de 10 kg de maconha foram apreendidos pelo GAO, resultado de uma operação realizada pelo com apoio do Batalhão de Missões Especiais (BME) que começou na semana passada.
A maior parte da droga, apreendida na semana passada, estava na casa de Waldinei Russo, de 39 anos, que de acordo com a polícia, era quem recebia o entorpecente que vem de fora do Estado para ser distribuído pela região. Ele foi preso em flagrante.
Ainda segundo os policiais, de dentro da penitenciária, o suspeito mantinha contato com a esposa, que o ajudava a continuar operando o tráfico, e foi através do serviço de inteligência da polícia que os militares chegaram até a outra casa, onde estava o restante da droga na última segunda-feira (28). “A droga estava bem escondida. Conversamos com eles e não houve resistência. Acredito que eles achavam que a droga não seria encontrada. Foi pedido o apoio da Companhia de Operações com Cães do BME, e mais uma vez brilhantemente os cães da Polícia Militar conseguiram encontrar a droga que estava escondida em um guarda-roupa . Eles tentaram camuflar o cheiro para não encontrarmos, mas não conseguiram”, contou o soldado Vendler, do GAO.
No momento da prisão, estavam na residência Rubiana Mota, de 38 anos, mulher de Waldinei; Ricardo Mota, de 18 anos, o filho do casal; e Cristiana Cândido, de 33 anos, cunhada de Rubiana. Os três foram encaminhados à delegacia regional. Para a polícia, nesses casos é comum que a família continue com o tráfico depois que o líder é preso. “Sempre tem ocorrido isso. Por diversas vezes fazemos essas apreensões e, em semanas consecutivas, voltamos ao local com essa pessoa ainda presa. Indivíduos da família continuam movimentando o tráfico na região. Por isso é muito importante o apoio da comunidade para conseguirmos acabar o o tráfico de drogas na região, ou pelo menos, apaziguar o tráfico”, disse o soldado Vendler.