Polícia

Quadrilha do ES e do Rio de Janeiro é investigada por roubo de joias em Cachoeiro

A Polícia Civil realizou nesta quarta-feira(3) a Operação Condessa e prendeu três integrantes da quadrilha. Outros estão sendo investigados

Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher, que não tiveram as identidades reveladas, durante a Operação Condessa, realizada em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo. As prisões foram realizadas durante a manhã desta quarta-feira (3). 

Segundo o órgão, a operação tinha o intuito de dar resposta ao crime de roubo de joias no município. A ação foi cometida por quadrilha especializada, composta tanto por integrantes do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

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Até o momento, seis pessoas estão sob investigação, todas com suas prisões decretadas, sendo que cinco delas já estão presas. Mas nada impede novos indiciamentos e prisões, haja vista que os trabalhos investigativos prosseguem.

Nas investigações, que começaram após o crime, a equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) juntou evidências e provas sobre os crimes cometidos. 

Em seguida, o delegado titular Rafael Amaral Ferreira decretou a prisão dos investigados. Com isso, os policiais civis da DEIC com o apoio da DHPP, DENARC, DIPO e ADM efetuaram as ações por volta das 6h. 

As ações foram realizadas nos bairros Aquidaban, Alto Novo Parque, Alto Independência e Distrito de Soturno.

Operação Condessa

Segundo a Polícia Civil, o nome da operação remete à Condessa de Barral, célebre amante de dom Pedro II, e sua contemporaneidade com o célebre caso do “Escândalo das Joias”, episódio ocorrido na segunda metade do século XIX, quando as joias pertencentes à imperatriz Tereza Cristina foram subtraídas. 

O fato abalou todo o Império, causando indignação até mesmo com a corrupção do Poder Judiciário da época. 

A ação culminou na impunidade dos acusados pelo crime, o que motivou periodistas e literatos a iniciarem, por meio da imprensa da Corte, uma grande campanha contra a monarquia brasileira.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória