Polícia

Quadrilhas paulistas especializadas em furtar em caixas eletrônicos agem no ES

Policiais civis capixabas trabalharão em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo para poder prender três criminosos que estão foragidos. Dois já foram presos

O alvo eram caixas eletrônicos do Banco do Brasil e do Banestes Foto: TV Vitória

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga duas quadrilhas de São Paulo especializadas em furto a caixas eletrônicos. Elas agiam de maneiras diferentes, uma somente em agências do Banco do Brasil e outra no Banestes. 

De acordo com o delegado Giordano Bruno, nove agências do Banco do Brasil foram furtadas. Os criminosos usavam um dispositivo eletrônico conhecido popularmente como “choquinho”. 

“Era um indivíduo operando um sistema de software para poder liberar as notas do equipamento, um indivíduo que recolhia o dinheiro e um terceiro que ficava do lado de fora da agência monitorando a ação da polícia”.

O delegado disse também que as investigações começaram em 27 de novembro do ano passado depois que uma agência bancária de Cobilândia,  em Vila Velha, foi alvo dos criminosos.

“A Polícia Civil trabalha bem integrada com as instituições financeiras e a partir do momento que nós verificamos uma reiteração aqui no Estado, geralmente nos finais de semana, nos mesmos horários, então acionamos as coordenadorias de segurança, pedimos prioridade e atenção especial. Ficamos em contato praticamente 24 horas com eles para termos este resultado”. 

Já a outra quadrilha agia nas agências do Banestes. O bando furtou dinheiro dos caixas de três unidades nos dias 10, 12 e 20 de janeiro. Em uma das imagens, um dos suspeitos tenta colocar um spray na câmera de segurança. A última ação da quadrilha aconteceu no dia 20, em Vila Velha, Rafael Carlos da Silva, de 26 anos e Douglas Sodré de Miranda, de 37 foram presos em flagrante.

“Eles usavam uma furadeira eletromagnética acoplada no caixa eletrônico. Eles faziam vários furos até conseguir uma abertura e ter acesso ao cassete das máquinas e dali eles subtraiam o dinheiro”, disse Jordano. 

A partir de agora, a Polícia Civil deve se unir a polícia de São Paulo para localizar os três criminosos que ainda não foram presos

“Então a gente vai fazer um trabalho em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo para poder prender esses elementos que não se encontram, segundo as investigações aqui no Estado”, disse Jordano Bruno.