Um homem foi assassinado dentro de um salão de beleza, na tarde desta quarta-feira (15), em Eldorado, na Serra. O estabelecimento fica na Avenida Martins Pescador, a principal do bairro.
De acordo com a polícia, Higor Augusto de Souza, de 21 anos, que era morador de Porto Canoa, no mesmo município, foi ao salão cortar o cabelo, no início da tarde. Dois homens chegaram a pé ao estabelecimento, atiraram contra o rapaz e fugiram. No momento do crime, havia seis clientes no salão. Houve correria e tumulto.
Ainda segundo a polícia, Higor foi assassinado com mais de 20 tiros de pistola. A suspeita é de que o rapaz tenha sido morto por envolvimento com o tráfico de drogas. Ele não tinha passagem pela Justiça.
O caso será investigado pela Polícia Civil. Até o momento, nenhum suspeito foi localizado. Quem tiver alguma informação que possa ajudar no trabalho da polícia deve ligar para o Disque-Denúncia, no 181. Não é preciso se identificar.
Outros casos
No final do ano passado, o agente penitenciário Eduardo Pereira da Silva, de 30 anos, foi assassinado quando também cortava o cabelo, em Vila Velha. A vítima também foi alvejada com pelo menos 20 disparos.
Em março deste ano, no dia 21, a cabeleireira Cenira dos Santos, de 46 anos, foi morta a tiros quando trabalhava no estabelecimento, em Nova Carapina, na Serra.
No dia 5 de maio, outro homicídio em salão de beleza na Serra. Vilmar Gonçalves dos Santos, de 28 anos, foi morto com cinco tiros.
Já no final daquele mês, no dia 26, foi a vez da cabeleireira Maria Lucas Moura, de 45 anos, ser assassinada a tiros dentro do estabelecimento, em Jucutuquara, Vitória. Na ocasião, foram presos Darliane Pedrosa da Silva, de 24 anos, acusada de ser a mandante do crime; o taxista Pedro Paulo Rodrigues, que teria intermediado o homicídio; Thiago Andrade Dimas, apontado como o executor; e um cabeleireiro, acusado de esconder a arma do crime.
A polícia concluiu que Darliane mandou assassinar Maria porque gastou um dinheiro que a vítima havia lhe dado para que fosse escondido. O delegado Adroaldo Lopes, responsável pela investigação, explicou, na época, que esse dinheiro – mais de R$ 100 mil – foi depositado pela cabeleireira na conta da acusada, considerada pela vítima como amiga, para que o marido não soubesse da existência desse valor. Como a suspeita gastou parte dele e não tinha dinheiro para pagar, resolveu cometer o crime.