O roubo de um ônibus do Transcol dentro do Terminal de Carapina na última quarta-feira (08), não tem relação com os incêndios aos coletivos na Grande Vitória, afirmou a Polícia Civil.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Vitor Andrade, da Delegacia de Furtos e Veículos, o ex-cobrador confessou o crime e disse que teve motivos, já que estava insatisfeito com a demissão. “Ele já confessou o crime, ele já alegou seus motivos, mas ele fez isso, por enquanto, de forma informal, ele disse tudo isso por telefone. Nós estamos aguardando que ele compareça à delegacia, tanto que já foi acertado que eu não iria pedir a prisão dele. Isso por vários motivos, principalmente porque ele não cometeu o crime mediante violência ou grave ameaça. Ele tem um histórico positivo, ele não tem antecedentes criminais. O crime que ele cometeu tem pena de até quatro anos. Sendo assim, ainda que sentenciado, ele terá essa pena substituída por outra medida que não seja a privação de liberdade”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, o inquérito do caso já foi concluído. O acusado deve comparecer à delegacia ainda nesta sexta-feira (10).
Entenda o caso
Um ex-cobrador é acusado de ter roubado um ônibus dentro do Terminal de Carapina, na Serra, na última quarta-feira (08). Ele teria sido flagrado pelas câmeras de videomonitoramento que ficam localizadas dentro do coletivo. O suspeito já tinha sido demitido antes do roubo e estava cumprindo aviso prévio.
De acordo com a empresa Unimar, proprietária do coletivo roubado do Terminal Carapina, as câmeras de vídeomonitoramento do ônibus registraram a ação, e por meio delas foi possível identificar o autor do crime.
O GVBus informou que, em 25 anos do Sistema Transcol, nunca aconteceu uma situação parecida. Reforçou ainda que trata-se de um caso isolado e totalmente atípico em toda a história do Sistema.
Ainda de acordo com o sindicato, o procedimento sempre foi o mesmo, porém sem registro de ações deste tipo. Informou também que já orientou as empresas a intensificar a fiscalização na troca de motoristas nos terminais para que ocorrências semelhantes não voltem a acontecer.