Polícia

Golpe do estorno do Pix: como funciona e como se proteger

Descubra como funciona a modalidade criminosa e veja dicas para se proteger. Fique atento e evite prejuízos!

Foto: Marcelo Casal Jr | Agência Brasil

O Pix, modo de transferência monetária instantâneo e de pagamento eletrônico instantâneo, se tornou um queridinho dos brasileiros pela facilidade e praticidade. Segundo o Banco Central, apenas na última sexta-feira (05) foram realizadas 224,2 milhões de operações em 24h.

Entretanto, com o aumento de transações e usuários, também é crescente a preocupação com possíveis golpes que tentam retirar dinheiro de usuários. 

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Como funciona o golpe do estorno do Pix

Nas redes sociais, a conta “Um Golpe por Dia” divulgou um novo golpe, na última semana, relacionado ao estorno do Pix. Ele consiste em acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para retirar o dinheiro.

Veja a explicação: 

“Um homem recebeu um Pix de R$ 700 na conta por engano. A pessoa que realizou o Pix entrou em contato com o titular da conta e pediu o dinheiro de volta.

O homem então fez outro Pix para devolver a quantia para a conta. Mas depois, ele viu que os R$ 700 do Pix original também tinham sumido. Ou seja, ele recebeu os 700 e perdeu R$ 1.400.

O dono da outra conta havia habilitado o Mecanismo Especial de Devolução (MED), no Pix original, uma ferramenta do Banco Central para recuperar dinheiro do golpe do Pix. Mas, nesse caso, o cara usou o próprio MED para dar o golpe”, destaca. 

Como se proteger do golpe do Pix? 

Em entrevista ao Folha Vitória, o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, acredita que mesmo que o criminoso entre em contato informando sobre uma falsa transferência, o banco tem mecanismos para identificar se é ou não fraudulenta.

“A partir dessa análise, pode ressarcir o valor da conta para a pessoa que fez o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Se transferir para a conta dos criminosos, caso a vítima reclame, entendemos que o banco tem a obrigação de ressarcir a vítima”, ressalta o delegado. 

Até o momento, a delegacia não registrou nenhuma ocorrência. Mas, ao mesmo tempo, ele aconselha que, caso o usuário seja vítima do golpe, é necessário um registro do boletim de ocorrência online. 

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtor Web
Produtor Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória