Um sargento da Polícia Militar (PM), de 46 anos, foi conduzido para a Delegacia Regional de Cariacica suspeito de agredir a esposa, de 30 anos, no bairro São Francisco. O caso foi registrado durante um churrasco realizado na residência do casal.
No momento em que o sargento chegou para trabalhar no 7º Batalhão de Cariacica, foi comunicado por um oficial sobre as ocorrências realizadas na Polícia Civil. Após o comunicado, o militar foi conduzido para a delegacia.
Ele foi preso e passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (16), onde foi liberado pela Justiça mediante o cumprimento de uma série de condicionantes.
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Segundo informações obtidas pelo Folha Vitória, durante depoimento, a vítima narrou que, após iniciarem uma discussão, o sargento pegou a arma, mas a esposa conseguiu pegá-la e a jogou embaixo da cama.
Em seguida, o sargento passou a ameaçar de morte todos que estavam na casa, inclusive o filho do casal. Nesse momento, o militar teria dado um soco no rosto de sua companheira.
Vítima negou agressões no primeiro momento
Durante o primeiro atendimento da Polícia Militar, a vítima afirmou que havia se ferido sozinha, de maneira acidental, durante a discussão. Após o relato, ela foi encaminhada por uma viatura para a casa da mãe.
Depois da ocorrência, no período da madrugada, o marido encaminhou mensagens para o celular da vítima. Segundo a mulher, o sargento culpou a esposa pelo fato de a briga ter virado caso de polícia.
Diante da situação, a mulher acionou a Polícia Militar novamente e afirmou que havia sido agredida pelo marido.
Além disso, descreveu que o relato anterior havia sido narrado a partir do medo de criar problemas para o companheiro.
Sargento da PM nega agressões
O policial nega que tenha agredido a esposa e afirmou que o casal apenas discutiu no churrasco. Segundo ele, o bate-boca ocorreu porque o militar queria sair cedo do local, já que trabalharia no dia seguinte.
Além disso, conforme o policial, três amigos do casal também estavam presentes no churrasco. Ele afirma que um desses convidados testemunhou a situação e diz que não houve agressão.
*Com informações do repórter Paulo Rogério, da TV Vitória/Record
