Polícia

Secretário de Segurança diz que ação contra manifestantes foi correta e proporcional

André Garcia se manifestou novamente por conta de acusações de que a repressão policial foi usada em um movimento pacífico e legítimo

André Garcia divulgou nota nota em relação ao protesto Fora Temer Foto: Divulgação

O secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, disse em nota que a ação da polícia contra os manifestantes do protesto Fora Temer, realizado na noite dessa sexta-feira (2) em Vitória, foi correta e proporcional.

Garcia se manifestou novamente por conta de acusações de que a repressão policial foi usada em um movimento pacífico e legítimo e enfatizou que a democracia se faz com respeito ao direitos dos outros e que sem ordem não há progresso.

Ao todo, cinco pessoas foram detidas pela Polícia. Três delas assinaram termo circunstanciado por resistência foram liberadas. Já outras duas estudantes foram autuadas por dano ao patrimônio público, associação criminosa, resistência e desobediência. Na tarde deste sábado, a Justiça negou a soltura das jovens.

Confira a nota, na íntegra, do secretário:

“Desde ontem tenho recebido inúmeras mensagens de repúdio aos atos de vandalismo praticados por pessoas que não sabem conviver com as liberdades democráticas. Tenho sido, por alguns, acusado de reprimir um movimento pacífico e legítimo. Bem, as imagens, fotos, filmagens e relatos os mais diversos apontam que nossas ações foram corretas e proporcionais. Sem a polícia nas ruas ontem teríamos assistido inertes a um espetáculo de truculência, abusos e desrespeito à democracia e ao patrimônio público e privado. Coibimos várias tentativas de depredações. Agimos e agiremos firmes, com determinação e rigor para manutenção da ordem e do direito de todos (os manifestantes e aqueles que não participam das manifestações). Democracia se faz também com o respeito ao direito dos outros. Toda manifestação em busca de direitos é bem-vinda, mas deve ter como premissa o direito de todo conjunto da sociedade. Sem ordem não há progresso, nem convivência harmoniosa das divergências.”