Polícia

Secretário de Segurança Pública defende punição severa para suspeitos de vandalismo em Vitória

O saldo não foi positivo após a manifestação: carro depredado, sete agências bancárias quebradas, portas de lojas destruídas, além de prédios pichados

Carro depredado, sete agências bancárias quebradas, portas de lojas destruídas, além de prédios pichados. Foto: TV Vitória

Após manifestação que terminou com lojas e bancos depredados, o secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia, se pronunciou na manhã desta quarta-feira (14). Para ele, o ato contra a PEC 55 na Reta da Penha, em Vitória, misturou manifestação e vandalismo.

O secretário contou qual foi o momento em que a polícia notou que ia ter problemas com os manifestações Foto: TV Vitória

O saldo não foi positivo: carro depredado, sete agências bancárias quebradas, portas de lojas destruídas, além de prédios pichados.

O secretário contou qual foi o momento em que a polícia notou que ia ter problemas com os manifestações. “A partir do momento em que começaram aparecer indivíduos mascarados no trajeto da Reta da Penha. Esses indivíduos começaram com pichações e depois iniciaram esse processo lamentável de depredações, especialmente às agências bancárias e também a estabelecimento comercial”, enfatizou.

A polícia acredita que o ato foi planejado e, se isso for provado, a punição pode ser dura. “Se for constatado que havia um acerto prévio, uma intenção pré-estabelecida desse grupos de agir de forma organizada e causar esses distúrbios à cidade, o enquadramento será o mais rigoroso possível. E isso vai levar processo e prisão, claro”, frisa André Garcia.

A suspeita de uma ação organizada surgiu pela forma como agiram os manifestantes. “O modo de ação é muito organizado, inclusive na dispersão. Quando se dispersa, eles fazem em várias células para atrapalhar o trabalho da polícia, que a gente chama de rescaldo, para evitar quando há dispersão e depredação dos estabelecimentos comerciais ou de residências ou de condomínios. Há informação nesse sentido e nós temos que levantar, investigar e vamos apurar, certamente”, pontuou.

O secretário ainda explicou como que foi feita a intervenção da polícia durante a manifestação. “A intervenção foi feita no momento em que nós achamos que seria adequado para não atingir outras pessoas e proteger o que é nosso principal foco, terceiros, que não participam da manifestação. A partir daí, nós fizemos nossa ação. E o pós ação também, estamos identificando esses indivíduos. Infelizmente, eles utilizam esse direito sagrado de manifestação para praticar baderna, quebrar, destruir patrimônio alheio, privado. Pessoas, um comerciante certamente que hoje está lamentando o prejuízo, no momento desse de crise econômica, ainda tendo que passar por um episódio lamentável dessa natureza”.