Polícia

Sogro agride nora após discussão e mulher vai parar no hospital na Serra

Vizinhos contaram que não é a primeira vez que a mulher é agredida pelo sogro. Ele já usou um martelo para ferir a vítima em outra oportunidade

Foto: TV Vitória

Um homem de 66 anos é suspeito de agredir a nora após um desentendimento, na noite desta terça-feira (12), no bairro Planalto Serrano, na Serra. Segundo o marido da vítima e filho do suspeito, confusão aconteceu enquanto eles bebiam na casa onde moram.

O suspeito é o pedreiro Luiz Ferreira de Oliveira. Tudo aconteceu quando sogro e nora bebiam juntos, mas ele ficou nervoso porque ela estaria embriagada e tendo atitudes que ele não gosta. Foi então que ele pegou um pedaço de madeira e acertou na cabeça dela.

Pela manhã, após sair do hospital, a própria vítima, a dona de casa Maria das Dores Costa, contou a versão. “Acabei de lavar a roupa e fui arrumar a casa. Ele estava só me olhando, mas eu não sabia, porque sou inocente. Aí ele fez isso: me bateu, cortou meu pescoço e meu braço e eu tive que levar quatro pontos”, contou

O filho do Luiz e marido da vítima, José Alves de Oliveira, também estava presente momentos antes da agressão. “Estavam todos bebendo, havia umas quatro pessoas. De repente, eu saí e fui jogar dominó. Ela ficou aqui e depois só vi a agressão. Ela estava bebendo junto. Se eu tivesse, teria evitado o problema”, contou.

Testemunhas contaram que essa não é a primeira briga entre os dois. Durante os três anos de relacionamento da Maria com o filho do Luiz, eles sempre discutiam muito, pois um não aceita a personalidade do outro. O seu Luiz já teria expulsado ela de casa várias vezes mas ela sempre voltava.

Os vizinhos contaram que há pouco menos de um mês, durante uma briga ele deu um golpe de martelo no braço da nora, que ficou fraturado e ela teve de ir ao hospital. Mesmo assim, ela voltou a morar aqui e as brigas continuaram. “Meu pai nunca foi com a cara dela. Isso já aconteceu várias vezes deles se desentenderem”, disse o filho.

O suspeito foi preso e, apesar de tanto desentendimento, uma decisão parece unânime. “O sistema vai mudar. Já que a convivência não deu certo, cada um paga seu lado”, disse o marido da vítima.