Um dos suspeitos de assaltar uma joalheria no Centro de Vitória foi preso. Ele foi identificado como Wedson Lima Marciano, de 33 anos, mais conhecido como Zulu. O crime aconteceu no início do mês de janeiro. Câmeras de videomonitoramento flagraram a ação dos criminosos.
“Os policiais conseguiram identificar o Zulu e o Gabriel pelas imagens. A gente convidou as vítimas para comparecerem aqui na delegacia, que reconheceram por foto. Após esse reconhecimento, a gente pediu a prisão temporária de 30 dias e o judiciário concedeu o mandado de prisão”, explicou o delegado Fabiano Rosa.
De acordo com a polícia, Wedson já tem passagens na Justiça por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e Lei Maria da Penha. Ele foi preso em uma ação integrada entre as polícias Civil e Militar na última quinta-feira (8), em Vitória. “O zulu foi identificado ontem por uma equipe nossa de patrulha. Ele também tentou fugir do local, mas foi encontrado pelos nossos policiais”, disse o tenente coronel José Augusto Piccoli, Comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.
Já Gabriel de Mello Chagas, de 19 anos, mais conhecido como Gordinho, segundo a polícia, também participou do assalto, mas é considerado foragido. De acordo com o delegado que investiga o caso, ele tem passagem na Justiça por roubo e tráfico de drogas.
De acordo com as investigações da polícia, os criminosos fazem parte de uma quadrilha que já cometeu pelo menos cinco assaltos em Vitória. A polícia também investiga a participação de mais duas pessoas no assalto a joalheria, entre elas, um taxista, que foi flagrado nas imagens de videomonitoramento avançando o sinal vermelho para dar cobertura aos criminosos.
Durante a tentativa de assalto, no dia quatro de janeiro, o filho do proprietário, que trabalha no local, teria reagido ao assalto e um dos suspeitos acabou atirando. A mulher do dono da loja correu, mas acabou atingida na região da barriga. O proprietário também foi atingido de raspão na boca. Os criminosos fugiram sem levar nada. De acordo com um dos filhos do dono do estabelecimento, o comércio já havia sido alvo de criminosos outras vezes.