Polícia

Suspeito de matar companheira admite que a estrangulou duas vezes antes dela morrer

Girlândio Souza de Oliveira alegou que cometeu o crime após ser agredido pela vítima, que, segundo ele, agiu por ciúmes. Crime aconteceu em Vila Velha

Foto: Reprodução
Maria Aparecida morreu asfixiada, na madrugada desta terça-feira, em Vila Velha

O homem suspeito de estrangular a companheira até a morte, em Vila Velha, confessou à polícia que apertou o pescoço da zeladora Maria Aparecida Viana Souza, de 44 anos, duas vezes antes da vítima morrer. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (23), no bairro Santa Rita.

Em depoimento no Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Girlândio Souza de Oliveira alegou que cometeu o crime após ser agredido pela vítima, que, segundo ele, agiu por ciúmes. O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil, por meio de asfixia e feminicídio, e encaminhado para o Centro de Triagem de Viana.

Segundo o delegado de plantão, no primeiro depoimento Girlândio alegou ter empurrado a companheira, que bateu a cabeça e acabou desmaiando. Ele disse que chamou o Samu, mas que ela não teria resistido. No entanto, os exames do Departamento Médico Legal (DML) apontaram outro resultado: a conclusão foi de que Maria Aparecida foi asfixiada até a morte.

Com esse resultado, Girlândio foi questionado novamente e acabou confessando o que fez. Ele explicou para o delegado que os dois estavam na cozinha e que a vítima começou a agredi-lo. Ele então teria apertado o pescoço de Maria Aparecida até ela desmaiar.

Em seguida, o suspeito disse que carregou a companheira até o quarto, onde ela teria recobrado os sentidos e voltado a agredir o companheiro. Girlândio contou que, nesse momento, voltou a apertar o pescoço da vítima com as próprias mãos. No entanto, dessa vez, o resultado não foi só um desmaio: Aparecida morreu asfixiada.

Segundo o delegado responsável pela autuação, o suspeito afirmou que a companheira era muito ciumenta e, por isso, o casal brigava com frequência. A família da vítima teria testemunhado boa parte das discussões.

Maria Aparecida era mãe de cinco filhos e uma das filhas estava em casa no momento da briga. O casal vivia junto há cerca de um ano.