Polícia

Suspeito de matar mulher durante discussão por causa de bolo é preso dois meses após o crime

A vítima foi morta durante uma discussão por conta de um pedaço de bolo em uma festa junina, no dia 15 de junho, na cidade de Sete Barras, interior de São Paulo

Foto: Reprodução

O homem suspeito de assassinar, há cerca de dois meses, a dona de casa Vanderleia Inácio dos Santos, de 25 anos, foi preso na cidade de São Cristóvão do Sul, em Santa Catarina. A informação é do portal R7. 

De acordo com o R7, a Polícia Civil do município de Registro, cidade vizinha a Sete Barras, informou que o suspeito estava escondido na casa de familiares, na cidade catarinense. Após ser detido, ele foi transportado para Registro.

Três dias após o assassinato de Vanderleia, o homem chegou a comparecer à delegacia de Sete Barras. No entanto, como não houve flagrante, ele foi ouvido e permaneceu em liberdade.

O delegado Marcelo Freitas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Registro, disse ao R7 que o homem chegará em Registro na tarde desta quarta-feira (14). “Assim que foi ouvido pela primeira vez, um pedido de prisão preventiva foi feito”, afirmou. “Ele passou a ser procurado em diversos municípios, os investigadores levantaram familiares e endereços até encontrá-lo nessa casa”.

O suspeito deve permanecer na cadeia pública de Registro até ser julgado. Freitas disse ainda que o homem passou por algumas cidades antes de chegar a Santa Catarina. “Na época, ele disse que a arma disparou, mas foi desmentido por todas as testemunhas. A motivação foi fútil e banal”, afirmou o delegado.

O crime

De acordo com as investigações, Vanderleia ofereceu um pedaço de bolo à esposa do suspeito durante uma festa junina. O homem teria xingado a dona de casa e iniciado uma discussão. Em seguida, ele teria sacado o revólver e atirado na vítima. “Ela foi morta em frente aos filhos e muitas pessoas. É um crime que choca por ter sido muito violento”, ressaltou Freitas.

O delegado afirmou ainda que, no inquérito, não há registro de desentendimentos anteriores entre o suspeito e a vítima. “Nada traz a pessoa perdida de volta, mas a sensação de saber que ela está presa, que a justiça está sendo feita é uma resposta. Acredito que a família possa se sentir um pouco aliviada”, disse.

As investigações foram conduzidas pelos delegados Marcelo Freitas, da DIG de Registro, e Edison Clem, da delegacia de Sete Barras. “Acredito que levamos um tempo razoável para a investigação. Há crimes que se esclarecem mais rápido, outros não. Gostaríamos que tivesse se esclarecido mais rápido”, disse Freitas.

Uma das dificuldades durante a investigação é que a área próxima da cidade de Sete Barras é uma região de mata e com diversos municípios próximos.

*Com informações do portal R7