Um homem de 60 anos, acusado de comprar peças de barco furtadas, foi preso em no bairro São José, em Linhares. De acordo com a polícia, durante a abordagem, o acusado teria começado a se cortar com um estilete e pedido para que os policiais o deixassem morrer.
A prisão do suspeito aconteceu durante uma operação da Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic).
A ação policial aconteceu na manhã da última quarta-feira (18) e o homem era acusado de receptar motores de barco que foram furtados nas regiões de Povoação e Regência, em Linhares.
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O inquérito policial foi iniciado após a central de inteligência da Polícia Civil receber informações de que o homem estaria comprando peças de barco furtadas.
Uma equipe se deslocou para o local informado, e durante a ação, um dos policiais conseguiu visualizar um dos materiais furtados após subir o muro da casa.
Homem começou a se cortar ao ver os policiais
Assim que chegaram ao local, os policias chamaram pelo homem e pediram para que ele abrisse o portão. Em estado de desespero, o acusado, que possuía um estilete nas mãos, começou a se lesionar em regiões vitais do corpo.
Diante da situação, os policiais arrombaram o portão, imobilizaram o homem e estancaram as hemorragias, que já estavam em estado grave.
Após ser imobilizado, o homem admitiu que havia comprado os motores furtados, disse que estava arrependido e, a todo momento, dizia para que os policiais o deixassem morrer. Os policiais civis prestaram os primeiros socorros e acionaram o Samu, que se deslocou até o local e transportou o suspeito até uma unidade médica.
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O homem, de 60 anos, foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação, porte ilegal de munições e maus tratos de animais domésticos, visto que, no local, também havia uma cadela que estava passando fome.
Os materiais apreendidos foram encaminhados até a 16ª Delegacia Regional de Linhares. A cadela foi acolhida pelo Centro de Zoonoses do município, e o homem permanece preso e se recuperando no hospital.
Após encerrar o atendimento médico, ele será encaminhado até o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.