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Um homem foi baleado durante uma suposta tentativa de roubo a um veículo no bairro Jardim Limoeiro, na Serra. O carro estava estacionado na frente da casa de um policial militar. O suspeito de furto alega que o tiro que o atingiu teria sido disparado pelo próprio PM.
Depois de ferido, o acusado, Renato Cândido Galdino, condenou a ação do militar de 37 anos.
“Foi incompetência de uma pessoa despreparada para estar nas ruas, porque não havia razão nenhuma para efetuar um disparo daquela maneira. Ninguém usou arma e nem tentou nada contra ele. Porque ele não tentou inibir de outra maneira? Ele tentou me matar”, afirmou o acusado.
Renato tem sete passagens pela Justiça também por homicídio, mas ele nega envolvimento na tentativa de furto. “Eu não tentei levar o carro. Na realidade me pediram um favor. Era um amigo de um vizinho. Ele me pediu para conduzir o veículo até um posto de combustível, porque o carro era a gás e ele queria colocar gasolina. Ele me deu a chave, eu entrei no carro e tentava ir até o posto. Nesse momento que eu fui surpreendido”, contou.
De motocicleta, o policial perseguiu o suspeito e um carro, que lhe dava cobertura. Renato teria ameaçado atirar no PM. Foi nesse momento em que o militar revidou. O suspeito abandonou o carro, foi detido, levado para o hospital e depois para a delegacia, onde foi autuado por roubo.
A irmã de Renato diz que ele tem transtornos psicológicos. “Ele tem problemas psicológicos, ele faz acompanhamento psiquiátrico constantemente. A esposa dele faz o tratamento dele e vai conseguir um laudo, porque ele é totalmente louco”, disse a operadora de telemarketing Patrícia Cândido Galdino.
O caso será apurado pela corregedoria da Polícia Militar. A PM lembra que militares de folga ou de serviço estão sempre de prontidão para evitar qualquer tipo de crime.