Um assalto aconteceu dentro de um coletivo do Sistema Transcol que faz a linha de São Marcos até o Terminal de Laranjeiras na noite da última quinta-feira (29). Os suspeitos assaltaram 20 pessoas na altura do bairro Barro Branco, na Serra.
Segundo as vítimas, um dos suspeitos aparentava ser maior de idade e estava com uma submetralhadora caseira. Já o segundo suspeito parecia ser menor de idade e estava na parte de trás do coletivo com uma arma branca.
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Um auxiliar de produção de 39 anos contou sobre o medo que sentiu durante a ação dos criminosos. “Eu fiquei sem reação nenhuma, tremendo as pernas, todo tremendo”, disse.
Segundo os passageiros, os suspeitos embarcaram em um ponto de ônibus próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Serra Sede. O motorista contou que normalmente, ao perceber alguma atitude suspeita, não para no ponto.
Contudo, além dos assaltantes, uma mulher com criança de colo estava no ponto e, por isso, o motorista parou. Segundo a vítima, os suspeitos subiram e pagaram a passagem. Ele disse que ouviu o barulho da arma bater na roleta.
Após a parada, o ônibus seguiu pela BR-101. No entanto, segundo a vítima, o assalto foi anunciado 10 minutos depois, na altura do bairro Nova Carapina I. Os dois suspeitos estavam nervosos e faziam ameças o tempo todo.
“Os caras estavam muito nervosos. Um com a arma caseira e outro com a faca, já gritando: ‘É um assalto, não reage, vai botando a mão na cabeça’, e aí foi só pegando os pertences de todo mundo”, disse.
Segundo a vítima, os passageiros ficaram com muito medo e um deles teve a arma apontada para a cabeça. “Tava toda hora apontando para o rosto dos outros, com a faca, ameaçando. Ele estava com o fone de ouvido, não escutou quando anunciaram o assalto”, contou.
Os criminosos fugiram levando diversos pertences. A vítima conseguiu esconder o celular e a carteira, mas perdeu a mochila com uniforme do trabalho.
Ao todo, foram 20 passageiros assaltados e apenas 7 registraram um boletim de ocorrência na Delegacia Regional da Serra. O auxiliar de produção não foi trabalhar durante a noite, mas disse ter que encarar a rotina e a insegurança novamente.
Em nota, a Polícia Civil informou que, caso as vítimas tenham registrado as ocorrências, o caso será investigado por meio da Delegacia Especializada de Crimes Contra Transporte de Passageiros.
*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV
