Cariacica

Suspeitos de matar de policiais em emboscada serão julgados no ES

Os militares Bruno Mayer Ferrani, 30 anos, e Paulo Eduardo Oliveira Celini, 29, foram mortos no dia 16  de outubro de 2022, em Cariacica

Foto: Montagem/ Folha Vitória
Foto: Montagem/ Folha Vitória

Os quatro envolvidos na emboscada que resultou na morte de dois policiais militares vão se sentar no banco dos réus. Os militares Bruno Mayer Ferrani, 30 anos, e Paulo Eduardo Oliveira Celini, 29, foram mortos no dia 16  de outubro de 2022, no bairro Santa Bárbara, em Cariacica.

Segundo informações de Justiça Estadual, os suspeitos que serão julgados são:

  • Érica Lopes Ferreira;
  • Eduardo Bonfim Meireles;
  • Eric da Silva Ferreira;
  • Luana de Jesus Luz;

Os criminosos foram identificados pelos policiais militares, durante uma ronda de rotina, quando foram informados que quatro criminosos haviam realizado um assalto na Rodovia Leste Oeste.

Leia também:

> Mulher se joga de janela após assalto em supermercado na Serra

>Vídeo flagra momento em que funcionária de supermercado pula de janela após assalto

>Justiça mantém prisão de pai que espancou e matou filha em Cariacica

Diante da situação, foi iniciada uma perseguição policial por Bruno e Paulo Eduardo. Os dois foram até uma emboscada na Rua Manoel Freire, em Santa Bárbara, Cariacica.

Ao abordar os suspeitos, foram surpreendidos por Eduardo e Érica, que estavam escondidos atrás do caminhão e atiraram. Os quatro foram presos horas depois do crime, em um motel, com as armas dos policiais que teriam roubado após a execução.

Um alento em meio à dor

Em entrevista a reportagem da TV Vitória, o pai de Bruno, José Ferrari, afirmou que a família “continua sem chão após a morte de Bruno”.

Chegar em casa e ver que ele não chega, além das crianças que lembram muito dele todas as verdes que estão com a gente. A minha neta falou: ‘Vovô, meu nome começa com B e meu pai faz ano dia 11 de outubro e eu 11 de maio.

Entretanto, saber que os acusados irão a júri popular é um alento em meio à dor. “Eu espero muito que esses caras paguem pelo que eles fizeram, e a covardia da morte, que eles fizeram. Nenhum ser humano merece isso, mas eles fizeram isso contra caras da lei”.

A advogada de Paulo, Geiciane Sousa, disse que “as vítimas não vão voltar mais, elas não voltarão mais, mas enquanto a justiça não for feita eles sofrem”.

O que diz as defesas dos acusados?

Em conversa com a produção da TV Vitória, o advogado de Erica, identificado como Zenildo de Abreu, afirmou que a acusada estava no “lugar errado e na hora errada” e não tem participação no assalto nem no assassinato.

“Não tem provas que ela concorreu no homicídio, ela estava no local, mas a Erika não efetuou disparos e não participou do homicídio”.

A defesa dos acusados, Eric e Luana, disse que respeita a decisão do júri popular, mas que entrará com recurso.

O espaço segue aberto para a manifestação do réu Eduardo Bonfim Meirelles.

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record