A Justiça de Minas Gerais ampliou de 65 para 108 anos de prisão a pena de um treinador de futebol acusado de pornografia infantil e estupro de vulnerável.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, cerca de oito crianças e adolescentes da cidade Estiva (404 km de Belo Horizonte) foram vítimas do suspeito, de 50 anos.
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O rigor da pena foi decretado pela 1ª Câmara Criminal do Tribula de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em março deste ano após o Ministério Público de Minas Gerais emitir um recurso, até então, a decisão era desconhecida, já que o caso segue em segredo de justiça.
A denúncia do MP afirma que “por atuar como técnico de futebol, o condenado prometia às vítimas que as transformaria em jogadores profissionais desde que se despissem, permitindo os registros de imagens e a prática dos demais atos, advertindo-as, ainda, que, caso falassem sobre o ocorrido, não poderiam mais praticar o esporte”.
Histórico dos crimes
Os crimes cometidos pelo técnico teriam ocorrido em outubro de 2018 e entre os anos de 2020 e 2022. A investigação constatou que o treinador teria produzido, filmado, fotografado e registrado cenas pornográficas por 28 vezes só nesse período.
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Um relatório da National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), organização não governamental norte-americana que processa denúncias relativas a abuso sexual infantil, indicou às autoridades brasileiras que o investigado teria enviado 443 arquivos contendo imagens e vídeos de abuso sexual infantil para uma plataforma digital.
Durante as investigações, os agentes apreenderam um cartão de memória e o celular do técnico. De acordo com o MP, havia quase 200 arquivos com pornografia ligada às vítimas salvos no aparelho. A reportagem tenta contato com a defesa do réu.
*Com informações do Portal R7