Mais um policial militar se apresentou à Corregedoria e está preso no Quartel de Comando Geral (QCG) da Polícia Militar (PM), em Maruípe, Vitória. Trata-se do soldado Maxsom Luiz da Conceição, que foi detido durante a tarde desta quarta-feira (1°).
Ao todo, quatro militares tiveram mandado de prisão expedido por suspeita de envolvimento com a paralisação da PM em fevereiro. Maxsom era o único que estava foragido dentre os quatro. Agora, todos estão presos.
O primeiro a se entregar foi o tenente coronel Carlos Alberto Foresti, no último sábado (25). Segundo a defesa de Foresti, a Justiça negou a liberdade do militar. Dois pedidos de habeas corpus protocolados, um na segunda-feira (27) e outro na terça-feira (28).
A defesa do tenente-coronel afirma que não teve acesso ao inquérito policial e, por isso, não tem outros detalhes sobe o que está sendo questionado. Novas estratégias de defesa do militar estão sendo colocadas em prática, mas não serão divulgadas.
Quatro dias após a expedição do mandado de prisão, o oficial da reserva Licínio Castelo de Assunção se apresentou ao quartel durante a manhã de terça-feira (28). Já o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva, do 4º Batalhão da Polícia Militar, se entregou na última segunda-feira (27).
Os detidos são suspeitos de terem incitado a greve da PM e também aliciado outros policiais com a divulgação de áudio e vídeos em redes sociais.
A paralisação da categoria começou no dia 3 de fevereiro e durou 22 dias. Entrada dos quartéis e batalhões do Espírito Santo ficaram fechadas durante todo esse tempo por mulheres, familiares e amigos de policiais, que reivindicavam reajuste salarial e melhores condições de trabalho.