Prestes a completar um mês, o assassinato do soldado da Polícia Militar, Eduardo Junior, morto a tiros no dia 10 de março, em Marataízes, no sul do Estado, já foi esclarecido pela Polícia Civil, que concluiu que o PM foi vítima de latrocínio – roubo com morte. No entanto, dois suspeitos de participarem do crime continuam foragidos.
Maurício Fraga Fernandes e Vinícius da Silva Sartório estão com mandado de prisão em aberto, mas ainda não foram localizados pela polícia. De acordo com o delegado Djalma Lemos, da Delegacia de Marataízes, os dois têm envolvimento direto na morte de Eduardo Júnior e foram indiciados por latrocínio e incêndio, já que são acusados de atearem fogo no carro que o policial dirigia – um Toyota Corolla prata. O veículo foi abandonado em Vargem Alta.
Continuam presos o taxista Benjamin Martins, acusado de fazer o transporte dos criminosos, Bruno Santos Silva, Lucas Gomes, Alan Vitor Porto Paz, Alef de Oliveira e Leandro Maia. “As prisões deles foram convertidas em preventivas e eles devem permanecer presos”, destacou Lemos.
Segundo as investigações, Lucas e Leandro tiveram participação direta no assassinato do policial. Os demais são acusados de integrarem a mesma facção criminosa dos assassinos e foram indiciados por formação de quadrilha.
O crime
Eduardo Junior foi sequestrado na noite do dia 10 de março, quando estava dentro de seu carro e foi abordado por quatro homens armados em Marataízes. Os bandidos estavam em um táxi, conduzido por Benjamin Martins.
O taxista disse que teria sido sequestrado e obrigado a levar os assaltantes até o carro onde estava o policial. Ele contou que foi liberado e teria acionado a polícia. Os bandidos teriam embarcado em Cachoeiro de Itapemirim e seguido até Marataízes no táxi de Benjamin.
Durante a madrugada, o carro em que Eduardo estava foi encontrado queimado em Vargem Alta. Já o corpo do soldado foi encontrado pela manhã, em um canavial na localidade de Brejo Grande do Sul, em Itapemirim.
Qualquer informação que possa ajudar a polícia a encontrar os suspeitos que continuam foragidos pode ser repassada para o Disque-Denúncia, no número 181. Não é preciso se identificar.