A Polícia Civil divulgou fotos de Caio Mendes Chaves, de 20 anos, e João Paulo Brandão de Brito, de 18, suspeitos de matar o motorista de aplicativo Jonata de Souza Oliveira, de 27 anos.
A Justiça já expediu mandados de prisão para ambos os suspeitos pelo crime de latrocínio e eles são considerados foragidos. Um terceiro homem, Weliton Jones da Silva, de 23 anos, foi preso no último sábado (17).
O motorista estava desaparecido desde o dia 11 de fevereiro e o corpo dele foi encontrado em uma área de mata, nas margens da rodovia ES-120, em Padre Mathias, Cariacica.
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Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança, delegado Eugênio Ricas, definiu o crime como bárbaro e afirmou que a morte de Jonata não ficará impune.
“Este é um crime bárbaro que não pode ficar impune, não ficou e nem vai ficar. O crime foi praticado no dia 11 e, desde o dia 11, a Polícia Civil vem procurando e investigando, identificou os três suspeitos de praticar o crime. No sábado, um dos suspeitos foi preso e informou para a gente onde estava o corpo, continuamos na busca de outros dois indivíduos que já foram identificados e precisamos agora da ajuda da população para prendê-los”, disse o secretário.
Suspeito preso foi espancado pelo “tribunal do tráfico”
Weliton foi preso no último sábado (17) durante uma operação conjunta da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), Polícia Civil, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros. Outros dois suspeitos seguem foragidos.
De acordo com a investigação policial, após ser agredido por traficantes no “tribunal do tráfico”, como forma de castigo pelo assassinato de Jonata, o rapaz foi levado para um hospital porque ficou com ferimentos pelo corpo.
Já ciente da participação dele no crime, a polícia foi até o hospital para prendê-lo, mas Weliton recebeu alta e deixou o local instantes antes da chegada dos policiais.
Os investigadores conseguiram descobrir o endereço da casa da avó do rapaz, para onde ele teria ido. Com autorização da mulher, entraram no imóvel e deram cumprimento ao mandado de prisão expedido contra ele.
Foi Weliton quem indicou aos investigadores o local exato onde o corpo do motorista de aplicativo teria sido deixado.
Na primeira versão, ele disse que os comparsas teriam jogado o corpo de Jonatas no Rio Santa Maria. Os bombeiros foram mobilizados com equipamentos específicos para retirar possivelmente o corpo da água.
No entanto, no caminho, Weliton mudou a versão e contou onde o corpo realmente estava, em uma área de mata às margens da Rodovia ES-120, no bairro Padre Mathias, em Cariacica.
Apesar da informação da localização do corpo, o suspeito detido nega que tenha cometido o crime e afirma que apenas solicitou a corrida pelo aplicativo.
“Ele nega envolvimento no crime, mas temos provas suficientes, como testemunhas, informações. Ele nos levou ao local que estava o corpo. Ele informa que só acionou a corrida e que os comparsas teriam comentado onde teriam deixado o corpo”, disse o delegado Marcos Aurélio Ferreira, da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos.
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