Carla Gobbi Fabrete, de 25 anos, vendedora morta esfaqueada enquanto trabalhava no bairro da Glória, em Vila Velha, deixa o marido e a filha Helena, de apenas 2 anos. Desolada, a família da vítima clama por Justiça.
Levada com vida para o hospital na segunda-feira (10), ela teve vários golpes no tórax e no pescoço, passou por três cirurgias e sofreu quatro paradas cardíacas. Ela morreu na madrugada desta terça-feira (11).
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Eloísa Gomes, cunhada e amiga de longa data da vítima, demonstrou revolta com o caso e contou que Carla era uma mãe exemplar.
Antes de tudo, ela era minha amiga há muitos anos, antes de conhecer o meu irmão. Ela era uma pessoa muito boa, uma mãe muito prestativa, que agora deixa a Helena. A gente não tem muito o que fazer nesse momento. Queremos Justiça. Esse homem entrou naquela loja com a intenção de matar a minha cunhada.
No dia do crime, seria comemorado o mêsversário da filha de Carla, completando 2 anos e quatro meses. A família realizaria uma comemoração pequena.
Vítima trabalhava na Glória há dez anos e não conhecia o suspeito
Carla trabalhava no comércio da Glória há mais de dez anos. Há alguns meses, passou a ser funcionária da loja onde o crime aconteceu. Imagens da câmera de videomonitoramento mostram o momento em que o homem leva a vítima para os fundos do estabelecimento (veja abaixo).
O suspeito é Wenderson Rodrigues, conhecido na região de Vila Velha por vender doces nos semáforos fantasiado de Homem-Aranha e Super-Homem. A família garante que Carla não o conhecia, assim como nenhum familiar tinha contato com o suspeito.
Outros funcionários de comércios vizinhos e testemunhas do crime acreditam que o suspeito teria pedido para utilizar o banheiro da loja. A vítima, então, foi indicar onde estava o banheiro, quando saiu do campo de visão das câmeras e foi atacada.
*Com informações de Suellen Araújo, repórter da TV Vitória/Record.