Polícia

VÍDEO | Amiga fez chá-revelação para enfermeira: "Momento muito feliz"

Festinha organizada pela amiga aconteceu em novembro do ano passado na casa de Íris Rocha, que foi assassinada. Bebê ia nascer até fevereiro

Foto: reprodução vídeo

Uma amiga da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, assassinada a tiros em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, relembrou um momento marcante e muito feliz vivido antes do crime: o chá-revelação da bebê que a vítima estava esperando.

Íris estava grávida de 8 meses e era mãe de um menino de 8 anos. Ela foi assassinada com dois tiros e o corpo foi encontrado às margens de uma rodovia em Alfredo Chaves na última quinta-feira (11).

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Em entrevista ao Folha Vitória, muito abalada, a amiga da enfermeira narrou que foi a primeira pessoa a saber o sexo do bebê, uma menina que iria receber o nome de Rebeca. O sexo foi mantido em segredo porque haviam combinado de fazer o chá-revelação.

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O nome Rebeca tem origem hebraica e remonta a uma personagem bíblica do Antigo Testamento. A previsão era que o parto acontecesse em fevereiro.

“Dei a sugestão da festinha e Íris topou a ideia de fazer um chá-revelação para a bebê. Soube do sexo da bebê, que era uma menina, antes dela e guardei segredo até a festa. Organizamos tudo bem bonitinho, com tudo o que tinha direito, narra. 

VEJA VÍDEO DO CHÁ-REVELAÇÃO:

A festa, com poucas amigas e familiares, aconteceu no dia 25 de novembro do ano passado. Tudo na casa onde a vítima morava, localizada em Jacaraípe, na Serra.

“Foi um momento muito feliz. Ela estava, como sempre, muito amorosa e atenciosa. Já sabendo que era uma menina, começamos a pensar vários nomes”, destacou. 

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Além disso, a amiga também lembra, com tristeza, toda a organização preparada para o recebimento do segundo filho da enfermeira. 

“Ela já tinha muitos bodys para a bebê. A gente confeccionou vários lacinhos. Além disso, fui uma das últimas pessoas a falar com ela. Íris me enviou fotos de roupinhas na terça-feira antes de aparecer morta. Isso tudo é muito triste”, ressalta. 

Denúncias sobre assassino podem ser feitas pelo 181 

Qualquer pessoa que tiver informações sobre suspeitos de terem participado do crime pode ligar para o Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar.

Segundo a Polícia Civil, o fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. Para a apuração ser preservada, nenhuma outra informação será repassada.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória