O sistema prisional do Espírito Santo conta com diversos programas de ressocialização para presos, dentre esses programas está o “WhatsApp da Família”, iniciativa onde os familiares dos presos enviam áudios para eles.
O programa faz parte do sistema de rádios, implementado em oito unidades prisionais do Espírito Santo, que conta também com música, notícias da unidade, orientações de saúde, cidadania, assistência religiosa, entretenimento, além dos recados de familiares.
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O secretário de Justiça do Espírito Santo, Rafael Pacheco, afirma que o programa leva variedade aos presos.
Nós chamamos informalmente de “zap da família”, que é um produto de uma série de outros produtos e que faz parte da rádio interna, levando aos detentos assistência religiosa, assunto legais, um cardápio de coisas, disse o secretário.
Rafael Pacheco afirma que o objetivo é implantar o sistema de rádio nas 37 penitenciárias do Espírito Santo.
A rádio também é um canal para aproximar os internos do mundo exterior, trazendo notícias e música e contribui para a humanização do ambiente carcerário. Além disso, é um recurso eficiente para melhorar a comunicação interna, reforçando orientações e a disciplina, enfatizou o secretário.
O “WhatsApp da Família” funciona em todas as rádios internas das unidades prisionais e somente os presos que mantiverem bom comportamento e boa conduta podem ouvir as mensagens enviadas pelos familiares.
Para o secretário, a ideia do programa é fortalecer os laços familiares e ressocializar o preso para que possa ter uma vida melhor fora da penitenciária. “Isso não é uma regalia para o preso, mas faz parte da ressocialização daquele preso, pois uma hora ele vai sair de lá e vai voltar a sociedade”, destacou o secretário.
Veja o vídeo:
As rádios no sistema prisional começaram a ser instaladas em 2019, no Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares (CDRL), para a ampliação da comunicação com os internos que cumprem pena na unidade de regime fechado.
Uma dessas rádios opera no Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, onde os próprios internos atuam na rádio e apresentam a programação para outros internos.
Texto sob a supervisão da editora Erika Santos