O secretário geral disse que é importante ver as instituições atuando de maneira firme Foto: TV Vitória

Após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Polícia Federal, para prestar depoimento na 24ª fase da Operação Lava Jato, a ONG Transparência Capixaba se posicionou sobre o ocorrido. Segundo e secretário geral, Edmar Camata, “é importante para o país ver as instituições atuando de maneira firme e integrada”.

De acordo com a ONG, a corrupção não pode corroer os pilares da democracia. “Políticos são passageiros, e não podem ser imunes à investigação. Ninguém está acima da lei. Suspeitas, vestígios e evidências autorizam a investigação de qualquer pessoa, e estamos vendo atuação de ao menos três instituições bastante amadurecidas: a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal, cada qual com sua atribuição constitucional”, destacou Camata.

Ainda segundo o secretário geral, “falar em perseguição nesse cenário é subestimar a capacidade de o país combater males enraizados na política nacional”.

Também no Estado, os Membros do Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) no Espírito Santo se reuniram na manhã desta sexta-feira (04), após as informações de investigação nos imóveis do ex-presidente.

O nome dos membros do diretório que participam da reunião não foi divulgado. O Folha Vitória tentou contato com o presidente do PT no Estado, Genivaldo Lievore, mas até o momento não obteve retorno. Já o diretório do partido em Vitória informou que não vai se manifestar sobre as investigações envolvendo o nome de Lula.

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“A corrupção não pode corroer os pilares da democracia”, diz secretário da Transparência Capixaba

Segundo o secretário geral, “falar em perseguição nesse cenário é subestimar a capacidade de o país em combater males enraizados na política nacional”