Vivemos um momento tecnológico novo. Quatro anos atrás o Iphone ainda era o 3. Em poucos meses a Apple deve lançar um modelo que passou por seis atualizações desde 2010. O agora falecido Orkut reinava majestoso entre os aficionados por redes sociais. O Facebook cumpre atualmente o papel de conectar as pessoas. Em breve o Google lançará ao público um aparelho em formato de óculos com uma tela interativa e online 24 horas. Com tantas opções tecnológicas disponíveis, os candidatos que disputam as eleições deste ano, ainda vivem numa época desinteressante.
Viralizar
É sem interesse porque não conseguem atrair a atenção virtual. Não conseguem fazer assuntos, fotos ou vídeos se tornarem o que na rede de computadores se chama de viral. Tornar um vídeo atraente e receber milhões de acessos não é algo fácil ou simples. Mas os marqueteiros são contratados e muito bem pagos para isso.
Sem novidades
Mostrar na página pessoal do candidato que ele esteve em reunião com meia dúzia de pessoas numa sala de paredes brancas não receberá nenhum compartilhamento. O contrário poderá acontecer se no vídeo o candidato realizar algo surpreendente. Mas ai é outra história…
Votem em mim
Eles são tomados por uma receita de nunca cometerem um erro. Nunca assumir um fracasso. De maneira alguma conseguem concordar que aquilo que foi feito estava errado, e poderia ser mais bem debatido e realizado de outra maneira. Político é profissional. Talvez por isso os novos fiquem assustados e pedem pra sair.
Cartão de ponto
Ser político virou profissão. Seria tão bom ver a pessoa construindo uma carreira profissional sólida fora da gestão pública ou das Assembléias e Câmaras. Mas quem está lá dentro não aceita sair. Quem está fora quer entrar e ter uma nova profissão, a de político. Mesmo que todos evitem assumir a nobre profissão.
On-line
Sites como Youtube, Facebook ou Twitter são ferramentas importantes para transmitir ideias, propostas e se fazer conhecido. Mas nessa área, o político também fica mais exposto às críticas e reações nem sempre positivas. Nas eleições de 2012 a internet foi muito usada de forma negativa. No Brasil foram criados centenas de perfis falsos para fabricar denúncias contra candidatos. Agora a lei proíbe. Interagir com o eleitor não é apenas divulgar. É compartilhar os desejos e necessidades de toda uma comunidade.