Política

Abertura de processo é resposta a 'clamor da sociedade', diz relator

A Comissão Especial que analisa o impeachment de Dilma está reunida desde às 11h desta segunda-feira. O plenário onde se realiza a comissão do impeachment está lotado

Brasília – Para evitar confrontos entre manifestantes pró e contra impeachment a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal definiu divisão de espaço na Esplanada dos Ministérios (José Cruz/Agência Brasil)
Brasília – Para evitar confrontos entre manifestantes pró e contra impeachment a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal definiu divisão de espaço na Esplanada dos Ministérios (José Cruz/Agência Brasil)
Um muro foi feito para separar manifestantes pró e contra o impeachment Foto: Agência Brasil

Brasília – Durante apresentação do seu parecer pela admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) disse que o processo de impedimento é uma “resposta ao clamor da sociedade, que pede a correta aplicação de recursos públicos”. A Comissão Especial que analisa o impeachment de Dilma está reunida desde às 11h desta segunda-feira, dia 11.

Rebatendo críticas, Arantes disse que seu parecer foi elogiado pelos principais jornais do País e por juristas. “Quem guiou a elaboração do relatório foi a Constituição, afirmou o relator.

Ao citar as chamadas pedaladas fiscais, Arantes disse que “existem indícios da má-fé da presidente da República”. O relator afirmou estar “convicto” que sua análise leva à conclusão que há “fortes de indícios” que as transações financeiras feitas pelo governo Dilma se configuram como crime de responsabilidade.

O plenário onde se realiza a comissão do impeachment está lotado, a ponto de o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que chegou às 11h15, ter tido dificuldade de encontrar uma cadeira vazia. Um assessor da Câmara cedeu o lugar para o parlamentar.

Pequenos cartazes com os dizeres “impeachment já” e “impeachment sem crime é golpe” continuam em destaque diante dos deputados opositores e aliados da presidente Dilma. No Palácio do Planalto um muro foi feito para separar manifestantes pró e contra o impeachment.