Política

Análise: oposição não emplaca e Guerino fica mais perto da Prefeitura de Colatina

O ex-prefeito Guerino Balestrassi (PSC) se consolidou na liderança na última pesquisa de intenção de voto Rede Vitória/Futura em Colatina, Noroeste do ES

Foto: Reprodução/Internet

Após a divulgação da terceira pesquisa Rede Vitória/Futura em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, especialistas comentaram o cenário eleitoral no município, no programa Eleições 2020, no Folha Vitória, na manhã desta quinta-feira (12).

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De acordo com o levantamento, o ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi (PSC), confirmou a liderança na disputa eleitoral. Quando são considerados os votos válidos, Guerino aparece com 47,8% das intenções de voto. Em seguida vem Luciano Merlo (Patriota) com 25%, e logo depois Maricélis, do Cidadania, com 13,4%.

“Guerino Balestrassi foi um prefeito muito bem avaliado e realizou uma gestão com indicadores positivos na cidade. O crescimento do segundo colocado não implicou na perda de votos do primeiro colocado. O Luciano Merlo fez aliança com apoios consistentes mas isso não foi decisivo para que ele crescesse nas intenções de voto”, afirma a comentarista de política, Gabriela Cuzzuol.

Foto: Reprodução
Programa foi ao ar nesta quinta-feira (12)

A poucos dias do pleito, para o sócio-diretor da Futura, José Luiz Orrico, é pouco provável que algum acontecimento altere o cenário consolidado favorável ao ex-prefeito Guerino Balestrassi.

“Faltam poucos dias para a eleição. O segundo colocado até teve uma robustez mas sem tirar votos do Guerino que ainda assim tem uma frente confortável. Se Luciano Merlo e Maricélis somassem os votos, não chegava nas intenções do Guerino”, pondera Orrico.

O responsável técnico pela pesquisa também lembra que por Colatina não ter segundo turno, a situação de Balestrassi é confortável. “Colatina não tem dois turnos mas se tivesse, iríamos para um segundo turno porque Guerino não tem mais de 50% dos votos válidos, mas como essa não é a regra em Colatina, a situação do Guerino é muito confortável para sua eleição”, completa Orrico.

Para Gabriela Cuzzuol, se o tempo das campanhas fosse maior, os oponentes do líder na pesquisa poderiam ser mais competitivos. “Essa eleição é diferente, de tiro curto. Se as campanhas durassem mais tempo, os candidatos que estão na segunda e terceira colocação poderiam sair do pleito derrotados porém mais fortes politicamente”, diz.

Quando o assunto é abstenção em Colatina, um em cada cinco eleitores não deve votar. “Quando se soma brancos nulos e abstenção, o patamar é mais ou menos 20% e o que a pesquisa de Colatina mostra é esse percentual. Ou seja, esses 20% de votos em jogo não devem alterar o cenário”, completa Orrico.

Rejeição

Foto: arquivo

Quando os pesquisadores perguntaram em qual candidato o eleitor não votaria em nenhuma hipótese, o nome de Guerino é o mais citado. O ex-prefeito de Colatina tem 25,5% de rejeição. Genivaldo Lievore aparece em seguida com 19,8% e Barbozinha tem 11,5%.

“Apesar de ter crescido a rejeição de Guerino, isso não impactou na intenção de voto que ele tem. E a rejeição dele não o impede de se eleger. Com a pulverização de candidaturas, a rejeição não impacta consideravelmente na intenção de voto”, argumenta o sócio-diretor da Futura, José Luiz Orrico.

A comentarista de política Gabriela Cuzzuol, também comentou os números de rejeição. “Não me parece que a rejeição nesse momento em Colatina faça muita diferença. Para alterar o cenário, algo muito extraordinário deveria acontecer já que o Guerino tem uma margem bem confortável. O que se configura em Colatina é um pleito que caminha para uma decisão”, completa.

Assista ao programa na íntegra