Política

Após morar 70 dias na prefeitura, prefeito de São Paulo, Bruno Covas volta a dormir em casa

O prefeito optou por se manter em isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus no prédio onde trabalha, para o tratamento contra um câncer

Foto: Reprodução TV Record

Após passar mais de dois meses morando na sede da prefeitura, no centro da capital, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, voltou a dormir em sua própria casa pela primeira vez na sexta-feira (5). 

Em entrevista ao Fala Brasil, da Record TV, na manhã deste sábado (6), Bruno disse: “Depois de 70 dias da fase mais crítica [da pandemia], eu ontem retornei pra minha casa, passei minha primeira noite dentro de casa”.

O prefeito optou por se manter em isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus no prédio onde trabalha, para o tratamento contra um câncer na cárdia e no fígado. A decisão de retornar foi tomada após o início das medidas de flexibilização tomadas pelo governo de São Paulo. Nas cinco fases da retomada de atividades econômicas definidas pela gestão estadual, a capital se encaixa na fase 2, de atenção, que permite reabrir, com restrições, escritórios, concessionárias, atividades imobiliárias, shopping centers e comércio. 

A cada 14 dias, uma nova classificação pode ser adotada. Um novo anúncio de faseamento será feito pelo governador João Doria na próxima quarta-feira (10). A capital pode regredir para a fase 1 ou avançar para as fases 3, 4 ou 5.

O prefeito afirmou que se a cidade de São Paulo retroceder de fase, ele deixará sua casa novamente:

“Se a cidade voltar pra fase vermelha, a fase crítica, eu volto pra prefeitura. Por enquanto [o retorno para casa] é temporário, mas espero que seja permanente”, afirmou.

O prefeito participou da entrega do Hospital Municipal Guarapiranga, na zona sul capital, o antigo Hospital das Irmãs Hospitaleiras, que estava fechado desde 2017. Até a segunda quinzena de julho, serão entregues, em fases, 140 leitos de UTI e 23 de internação voltados exclusivamente para o tratamento de pacientes com covid-19. Neste sábado, foram 30 leitos de UTI e dez de internação. Passando a pandemia, a unidade funcionará como hospital de retaguarda, recebendo pacientes que precisam de internação prolongada em UTI para liberar leitos em outros hospitais para a agenda de cirurgias. A prefeitura investiu R$ 10 milhões em obras para a reabertura do hospital. O custeio mensal será de R$ 14 milhões.

*Com informações do Portal R7