A Assembleia Legislativa abriu nesta quarta-feira (16) uma sindicância para apurar denúncias de repasse de vencimento dos servidores, prática conhecida como rachid, dentro da Casa.
A medida foi tomada após a denúncia do ex-servidor Francisco Félix da Costa Netto que, segundo ele, repassava parte de seus rendimentos a Marcus Alves, ex-assessor especial da Secretaria da Casa Civil – exonerado após a divulgação da informação.
O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PMDB), afirmou que não tinha conhecimento do caso, mas que não vai tolerar nenhum tipo de desvio de conduta e dinheiro público na Casa.
“A denúncia do ex-servidor é clara: era uma relação pessoal entre ele e Marcus Alves. E que, segundo o denunciante, não acontecia dentro do Palácio Domingos Martins. Mas são situações que não nos deixam dúvidas quanto à urgência de se eliminar esse tipo de prática da política. Não vou admitir qualquer ponto fora da curva. Vou cortar rente, na carne, sem olhar para trás. Não haverá proteção a quem quer que seja”, afirmou Musso.
“Estou me colocando à disposição da Polícia Civil e do Ministério Público para abrir os arquivos, a ficha funcional do ex-servidor ou fornecer qualquer outro tipo de informação sobre o denunciado, que também foi servidor de um dos gabinetes da Casa”.