A demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, gerou reações imediatas em políticos capixabas. Pelo Twitter, o deputado federal Felipe Rogoni (PSB) lamentou a decisão do presidente Jair Bolsonaro.
“É lamentável que a guerra de egos esteja acima do combate à pandemia neste momento desafiador da história. Mandetta e Bolsonaro deveriam ter deixado as desavenças de lado em prol do País. Todos perdem com a demissão. Desejo sucesso a Nelson Teich. Que siga o caminho da ciência”, disse Rigoni.
O senador Fabiano Contarato (Rede) também usou a rede social para demonstrar insatisfação com a medida. “Em meio à pandemia do coronavírus, o Presidente decidiu exonerar o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Saiu por não fazer o que o Presidente gostaria que fosse feito! Saiu por capricho de um capitão! Exigimos que o Ministério da Saúde se paute pela ciência e não pela conveniência”, escreveu o senador capixaba.
O presidente da Assembleia, deputado Erick Musso (Republicanos), mesmo afastado para se tratar da covid-19, emitiu opinião. “A demissão do ministro em plena crise de saúde pública pode abalar ainda mais as relações do Palácio do Planalto com o Congresso e a sociedade. É evidente que o Presidente da República tem total autonomia pra contratar e demitir, mas no olho do furacão desta crise, tudo que precisamos é de união para salvar estados e municípios, e não de mais uma crise”.
Momentos antes da reunião entre o Presidente e o agora ex-ministro, o senador Marcos do Val (Podemos) escreveu: “Agora há pouco, Luis Henrique Mandetta enviou uma mensagem no grupo da sua família. Disse que tinha colocado a medalhinha de Nossa Senhora da Aparecida no bolso da camisa e estava a caminho do Palácio do Planalto para ser demitido”.
Em publicação no Twitter, o governador Renato Casagrande, também se manifestou sobre a mudança no ministério. “Meus agradecimentos e respeito ao ministro Mandetta pelo apoio ao Espírito Santo até aqui e o desejo de êxito ao novo ministro Nelson Teich, diante desse importante desafio”, disse.