A sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (17) foi marcada por um embate entre os deputados Bruno Lamas (PSB) e Capitão Assumção (Patriota). O deputado bolsonarista criticou a nota de repúdio proposta por Lamas, sobre a manifestação em frente a casa da mãe do governador, no último domingo (14).
“Em frente à casa da mãe do governador existe uma câmera que eu já solicitei as imagens. Ele (Casagrande) insinuou que estávamos proferindo impropérios para a mãe dele. Se realmente fosse o que estava acontecendo aquela viatura de policiais militares honrados designados por determinação do ciodes (…) por que não fizeram uma ocorrência?”, questionou Assumção. E direcionou o discurso para o deputado do PSB ao chamar de hipócritas os que “lambem a bota do governador” e afirmam que a manifestação não era legítima.
Durante a fala do líder do governo na Ales, Dary Pagung (PSB), Lamas pediu o microfone, e rebateu. “Quero dizer para o Capitão Assumção que não tenho dificuldade de dialogar. O senhor respeita a minha fala que eu não tenho medo de você. O senhor está vendo fantasmas meio dia com a luz acesa. Seu nome não foi citado na nota, está vestindo carapuça à toa, quem tem que investigar é a polícia”.
Nesse momento, Assumção se aproximou de Lamas aos berros e questionou: “Qual é o objetivo de me provocar?”.
O deputado Marcelo Santos (Podemos), que presidia a sessão, tentou acalmar os ânimos e chegou a chamar a segurança. Por fim, garantiu o direito de fala de Lamas, que continuou. “O senhor (Assumção) faz a pior oposição que eu já vi na minha vida nesse Parlamento. Ninguém aqui tem medo de grito não capitão. A sua farda não nos assusta. O que nós queremos é respeito ao contraditório, o que nós queremos é paz, sem grito, sem ameaças. Esse Parlamento tem paciência até demais com o senhor”, concluiu Lamas.
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