Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (4), ao ser questionado por um apoiador, que sugeriu que o Presidente processasse todos os que o chamam de “genocida”, Jair Bolsonaro afirmou que liberdade de expressão precisa valer para todos:
“Se o cara me chama de fascista, por exemplo, não acontece nada. Se eu chamo ele de fascista, levo R$ 20 mil no lombo. Não adianta”, afirmou Bolsonaro. “Outra coisa, se é liberdade de expressão, tem que valer para todo mundo”, complementou.
Outro apoiador, que é atirador esportivo, reclamou com o presidente sobre a dificuldade de conseguir a documentação para participantes de clubes de tiros.
“Vocês estiveram com o general Porto (Alexandre de Almeida Porto)? Ele assumiu há pouco tempo. Posso dar uma ida lá para conversar com ele. O que depender de decreto, portaria, a gente resolve isso aí. Lei passa pelo Parlamento”, disse Bolsonaro. O presidente ainda pediu para que um membro da equipe ligasse para o general enquanto estava com os apoiadores, mas Porto não atendeu.
O General de Brigada Alexandre de Almeida Porto assumiu a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), do Exército, em 16 de abril deste ano. Porto substituiu o general de Brigada Eugênio Pacelli Vieira Mota no posto.
Porto foi Comandante das tropas federais na área da Baixada Santista e Vale do Ribeira, nas Operações São Cristovão e Caiçara, que desbloquearam o Porto de Santos (SP) durante a paralisação dos caminhoneiros em 2018.
*Com informações do Portal R7