A Câmara de Anchieta decide na próxima terça-feira (27) se aprova a formação de uma Comissão processante para cassar a vereadora Dalva da Matta (PDT). O vereador de Anchieta Geovane dos Santos (PSD), que foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou irregularidades na conduta da ex-presidente da Câmara protocolou nesta sexta-feira (23) o pedido para abertura de uma Comissão Processante.
Se aprovada, por maioria simples na sessão de terça-feira será sorteada uma nova comissão, com novo presidente, relator e membro. A vereadora teria prazo de 10 dias para apresentar sua defesa escrita e oral e a Comissão teria até 30 dias para levar a plenário a decisão de cassar ou não a vereadora.
A possibilidade de abrir uma nova Comissão Processante ocorreu porque o relatório da CPI foi aprovado na sessão da última terça-feira e indicava a cassação da vereadora.
A CPI de Anchieta foi instaurada em setembro do ano passado e busca investigar se houve irregularidades na contratação de empresas de consultoria em medicina do trabalho; o gasto indevido do pagamento de diárias com a verba da Câmara e o repasse de dinheiro recebido por funcionário a pessoas que não trabalham na Casa.
CPI foi a Belo Horizonte
Três vereadores e dois técnicos da Câmara Municipal de Anchieta foram a Belo Horizonte para investigar dois institutos que podem estar envolvidos em um suposto esquema de fraude comandado pela ex-presidente da Câmara. Os representantes da CPI estiveram na cidade visitando a sede dos institutos Capacitar e Instituto Nacional Municipalista.
Em Belo Horizonte, os vereadores conversaram com um representante da empresa, Clésio Drumond. De acordo com Salarini, o representante não esclareceu alguns pontos que seriam necessários. “A conclusão é que cada vez precisa investigar mais. Como os eventos foram em 2011 e 2012, para eles está tudo ok”, contou o vereador.
Afastamento
A vereadora de Anchieta Dalva da Matta renunciou ao cargo de presidente da Câmara de Vereadores no final do ano passado. Ela estava afastada das atividades parlamentares desde o dia 19 de novembro por decisão judicial.