O prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV), e o chefe do executivo de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), protocolaram na última segunda-feira (13) suas chapas para concorrer a eleição da Amunes, que acontece no próximo dia 28.
A eleição para presidente da Associação que representa os interesses comuns dos 78 municípios capixabas será disputada pela primeira vez entre dois candidatos, caso as chapas não entrem em consenso até o dia 23.
Mas, quais são os projetos dos candidatos caso sejam eleitos. O Folha Vitória ouviu os dois prefeitos e detalha suas idéias para a Amunes no próximo biênio.
Gilson Daniel
Se declarando candidato desde o fim do ano passado, o chefe do executivo de Viana coloca alguns pontos estratégicos como prioridade de sua gestão.
“É preciso ajudar na capacitação dos servidores e melhorar a mão de obra das pessoas que prestam serviço público a população. Além disso, precisamos auxiliar os municípios na confecção de projetos, tanto no âmbito estadual quanto no nacional, afinal muitos municípios deixam de ganhar recursos por não saberem exatamente como confeccionar esses projetos.
Gilson Daniel também cita a criação de duas novas diretorias na Amunes como importante para a melhoria econômica dos municípios capixabas. “A primeira diretoria seria da Micro e Pequena Empresa e a outra da Agricultura, afinal a maioria dos municípios do interior do Estado são dependentes da agricultura”, revela o prefeito que completa suas propostas com a realização de fóruns regionais, com o objetivo de levar a Amunes até o interior com mais freqüência.
Guerino Zanon
A qualificação dos servidores públicos também é um dos pontos abordados por Guerino Zanon em suas propostas. O prefeito de Linhares diz que “esse é um ponto de concordância das duas chapas, que é necessário melhorar a qualificação profissional e a qualidade dos serviços oferecidos a população”.
O prefeito explica que é necessária uma conversa com o governo estadual e federal para encontrar uma nova forma de distribuição de recursos: “Os municípios tem cada vez menos recursos e precisam oferecer mais serviços e com mais qualidade. Então, é preciso conversar sobre essa redistribuição, sim”, finaliza.